22 de julho de 2019
Grupo de MPB da UFPR apresenta seu novo espetáculo no Festival de Inverno
"A Cara do Brasil" foi a penúltima atração do evento, que teve seu encerramento com a exibição da Bananeira Brass Band no Palco SESI
Sob a regência do maestro Vicente Ribeiro, o Grupo de MPB da UFPR subiu ao palco Ademadan no último dia do Festival de Inverno para apresentar o mais novo trabalho, intitulado "A Cara do Brasil". O espetáculo contou com músicas que exploram a diversidade sonora presente na música popular brasileira inspirada na tradição oral, como a canção "No Meio do Pitiú", de Dona Onete.
Esse novo trabalho do grupo musical é resultado do processo de pesquisa e imersão na musicalidade brasileira, buscando transmitir os diversos ritmos e estilos que refletem a heterogeinadade cultural do país.
O conjunto sempre se apresenta na festividade. No entanto, segundo a mezzo Maria Vitória, que começou a fazer parte do grupo em 2018, conta que houve uma reformulação total, tanto dos instrumentistas quanto dos cantores, visto que os participantes anteriores seguiram carreira além da UFPR, em seus projetos paralelos.
Quando questionada a respeito das referências que influenciam no repertório do conjunto, Maria diz que o afoxé e o maracatu, ambos originários do estado de Pernambuco, são alguns dos principais ritmos musicais brasileiros que inspiram e conduzem o grupo.
Créditos da matéria: Álvaro Paulino e Breno Antunes - Prattica UFPR
Foto: Júlia Nakazawa - Prattica UFPR
21 de julho de 2019
Passeio histórico passeia por Antonina no Festival de Inverno
Visita passou pelas principais atrações e pontos históricos da cidade
O terceiro dia do Festival de Inverno veio acompanhado de um passeio para moradores e turistas de Antonina. A atividade ‘’Desenredo’’ contou com uma visita guiada pelos principais pontos turísticos da cidade paranaense, junto com todas as histórias e superstições que o lugar carrega.
Ao som da música ao vivo que acompanhava o passeio, o trajeto durou cerca de 1 hora. A guia não era uma guia tradicional, e sim um personagem. A visitação ganhou tons de peça teatral, e com isso, uma carga de emoção e encanto muito grande. Além disso, tradicionais moradores locais participaram do evento, complementando as histórias contadas.
Partindo do trapiche, tradicional ponto de embarque e desembarque de viajantes ao longo de séculos, a visita começou a tomar rumo. Passando pelo mercado municipal, logo ao lado do trapiche, muitas histórias foram contadas sobre como esses lugares foram importantes para a cidade de Antonina.
Na sequência, ao passar pela Praça Feira-Mar, a visitação seguiu para a rua XV de novembro, a principal rua da cidade. Histórias foram contadas sobre como essa rua foi movimentada no passado, como era um ponto de encontro da juventude.
Subindo a rua, foram apresentados mais pontos turísticos, como a Pharmacia Internacional e alguns clubes frequentados pelas mais diversas classes da cidade.
Se aproximando do fim, a próxima parada foi a Praça Coronel Macedo. Essa praça também já foi ponto de encontro para a juventude da época, e muitas histórias macabras são contadas sobre o lugar.
O passeio terminou na Igreja Nossa Senhora do Pilar, no ponto mais alto do trajeto. Com uma belíssima vista para o mar, uma poesia sobre a cidade foi recitada, terminando com uma acalorada salva de palmas.
O passeio foi muito agradável. Em um dia ensolarado, os moradores e turistas de Antonina puderam vivenciar um pouco da magia dessa cidade encantadora.
Créditos: Breno Antunes e Álvaro Paulino – Prattica UFPR
Baile do Fandango encerra penúltimo dia do Festival de Inverno
Tradicionalmente presente na festividade transmitindo a cultura caiçara, atração animou os turistas e a população antoninense
Fechando o terceiro dia de Festival de Inverno, o Baile do Fandango colocou todo mundo para dançar na noite sábado, na Ademadan. O show, que aconteceu logo após a exibição da Filamôrnica Orquestra Show, no Palco SESI, teve casa cheia e apresentações dos grupos Mandicuera, Família Domingues e Canutilho Temperado, contando com músicas populares típicas do litoral paranaense.
Por meio de instrumentos musicais, como viola e caixa, a atração que costumeiramente acontece todo ano no evento, mantendo viva a tradição caiçara, mostrou um pouco do universo cultural desse povo cujas características marcantes estão presentes na dança e na música.
Dênis Lang, integrante do grupo Mandicuera, da Ilha dos Valadares, de Paranaguá, conta que a presença do fandango no Festival é essencial para o reconhecimento da cultura e da tradição caiçara. "A vivência nesse meio é crucial, tem quem desmereça essa cultura, parte da própria população não aceita ser caiçara", completou o músico, que toca caixa e rabeca.
O estilo musical chegou à região litorânea do Paraná por volta da metade do século XVIII através dos primeiros casais de colonos açorianos e possui influência espanhola, sendo considerado patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2012.
Créditos da matéria: Álvaro Paulino e Breno Antunes – Prattica UFPR
Foto: Felipe Bacelar – Prattica UFPR
Rosa Armorial anima o público no Festival de Inverno
Grupo instrumental encerrou a apresentação com pedidos de ‘’mais um’’ pelos espectadores
O sábado foi muito animado na cidade de Antonina. O grupo Rosa Armorial se apresentou no espaço Ademadan, no começo da noite. Composto por seis pessoas, a apresentação lotou o auditório, que pode presenciar um show cheio de referências.
A banda conta com a participação de Du Gomide no violão, artista que se apresentou momentos antes no mesmo espaço, com seu show solo. No entanto, Rosa Armorial é composto majoritariamente por mulheres: Carla Zago (violino), Marcela Zanette (flautas), Du Gomide (viola caipira, violão, rabeca), Bruna Buschle (contrabaixo), Gabriela Bruel (percussão) e Denis Mariano (percussão) integram a banda.
Várias músicas foram apresentadas. Passando por ‘’Os fragmentos de Guerra’’, de Guerra-Peixe, importante compositor brasileiro de música erudita, outras músicas do autor também foram interpretadas, como ‘’Penteado Nordestino’’ e ‘’Mãe d’água’’.
Conversando com Carla Zago, violinista da banda, ela contou sobre as principais referências da banda. Além da música progressiva, o movimento armorial é essencial para a música do grupo. O movimento armorial tem inspiração em três estilos: a música indígena, música africana e música da colonização.
Perguntada sobre como é lidar com o público sendo uma banda instrumental, ou seja, que não conta com vocalistas, Carla contou que isso acaba selecionando o público, e que a palavra faz uma ponte muito mais abrangente. No entanto, o grupo busca tornar isso mais acessível ao público, tentando popularizar esse tipo de música.
O público adorou a apresentação. Ao fim, os gritos de ‘’mais um’’ tomaram o espaço. Rosa Armorial deu um espetáculo para aqueles que estavam presentes. Uma ótima apresentação para os apreciadores de música de qualidade.
Créditos: Breno Antunes e Álvaro Paulino – Prattica UFPR
Foto: Felipe Bacelar – Prattica UFPR
20 de julho de 2019
Homenagens ao carnavalesco Rellem Salu encerram segundo dia de Festival
Peça teatral e show musical relembram trajetória cultural e histórica do artista antoninense
Antonina esteve em clima de carnaval nas últimas apresentações de sexta-feira. Em homenagem ao carnavalesco Rellem Salu, natural de Antonina, duas apresentações foram levadas ao público.
A primeira delas, uma peça de teatro. Intitulada ‘’Sonhei que era carnaval com Rellem’’, majoritariamente formada por crianças e jovens, a peça contou sobre a pessoa que foi Rellem Salu, e também como ele se relacionava com a comunidade da cidade.
A segunda, uma homenagem musical. Relembrando os clássicos do carnavalesco, o ‘’Grupo Regional Generoso’’, de Curitiba, apresentou o espetáculo ‘‘Salve Rellem’’. Com o intuito de relembrar a obra do artista, músicas como ‘‘O Astro Rei’’ foram apresentadas para os espectadores.
A banda veio ao Festival com quatro integrantes: Jonas Lopes (bandolim e cavaco), Luiz Ivanqui (violão de sete cordas), Luis Rolim (percussão) e Ricardo Salmozo (percussão). Perguntado sobre o Festival de Inverno, Ricardo respondeu que é a primeira vez que ele toca no evento. Por meio do projeto ‘'Samba do Compositor Paranaense’’, que busca relembrar os compositores clássicos do Paraná, eles receberam o convite da Ademadan. O grupo teve o difícil desafio de representar as obras do carnavalesco.
Mesmo assim, as duas apresentações foram um sucesso. Com um cenário muito bem montado, a peça e o show conseguiram se conectar. O espírito de carnaval foi passado para o público, que ficou maravilhado com a vida e obra de Rellem Salu. Uma ótima noite para os apreciadores de samba e carnaval.
Créditos: Breno Antunes e Álvaro Paulino – Prattica UFPR
19 de julho de 2019
Jay Ferreira encerra primeiro dia de Festival com 'Um canto para as Yabás'
Cantora roubou a cena com um show cativante e cheio de referências de cantos e rituais afro-brasileiros
Logo após o show da banda Astronauta Kamikaze, a atração do Festival de Inverno ficou por conta de Jay Ferreira e sua banda. Apresentando ao público seu novo projeto musical, que conta com canções que exaltam as orixás femininas, a cantora curitibana Jay Ferreira fechou a noite de estreia do evento, no Ademadan.
Acompanhada no palco dos músicos Jonas Lopes, no violão, e Ricardo Salmazo, na percussão, a artista encerrou o primeiro dia de apresentações. O espaço ficou cheio para prestigiar a última atração da quinta-feira.
Ao longo da sua apresentação, Jay mostrou um pouco da riqueza da cultura afro-brasileira. A apresentação contava com poucos instrumentos e, apesar disso, muito conseguiu ser representado para quem estava presente. O ambiente criado para apresentação era favorável: roupas, luzes, instrumentos, tudo estava muito bem ambientado.
Jay conseguiu misturar muito bem o repertório do show. Misturando produções autorais, como a música 'Como elas agem', com apresentações de música e artistas já consagrados, como as músicas 'Ponto de Oxum' e 'Iemanjá Rainha do Mar', ambas de Maria Bethânia, a banda conseguiu transmitir a atmosfera que queria para o show, com músicas alinhadas entre si.
Além disso, um fator que chama a atenção na apresentação são as danças de Jay. Sempre sorridente, suas danças folclóricas trazem um tom leve para o show. Os movimentos suaves do corpo prendem a atenção do público, e acabam envolvendo a plateia.
Mais shows como esse serão apresentados nos próximos dias. O Festival de Inverno vai até domingo (19), e é gratuito. Além de shows, a programação conta com workshops, passeios e atividades que estarão sendo realizadas na cidade de Antonina ao longo do fim de semana.
Créditos da matéria: Breno Antunes e Álvaro Paulino – Prattica UFPR
Foto: Breno Antunes - Prattica UFPR
18 de julho de 2019
Workshop ‘Mensagem Fotográfica’ movimenta primeiro dia do Festival de Inverno da UFPR
Oficina busca ensinar ao público a linguagem e compreensão da fotografia
O festival de inverno é uma ótima oportunidade para quem gosta de fotografia aumentar o conhecimento na área. Além do Workshop ‘Fotogravando’, oferecido simultaneamente, os apreciadores da fotografia puderam participar do Workshop ‘Mensagem Fotográfica’, ministrado por Eduardo Nascimento, professor aposentado da UFPR.
O que uma fotografia tem para falar? De acordo com Eduardo, o objetivo do Workshop não é ensinar fotografia, mas sim mostrar a metodologia necessária para entender uma foto e sua sintaxe. Em suma, o objetivo do Workshop é fazer com que os participantes consigam construir ou ler uma imagem fotográfica.
Para isso, é preciso entender os princípios da fotografia. Ao longo da tarde, foram analisadas várias fotos que desenvolvem uma linguagem própria. Por meio delas, foi possível colocar em prática o que foi aprendido na sala de aula.
Desse modo, a tarde foi produtiva e muito pôde ser passado para os participantes. O Workshop vai continuar na tarde dessa sexta-feira (18), às 14 horas, no Colégio Rocha Pombo.
Sobre o ministrante
Eduardo Nascimento é formado em Artes Plásticas e em Desenho, com mestrado em Comunicação e Semiótica. Hoje aposentado, foi professor da UFPR por um longo período da sua vida, ministrando aulas de Design Gráfico.
Eduardo foi um dos idealizadores do Festival de Inverno. Participa de alguma maneira do evento desde a sua primeira edição. Eduardo anda sempre de bicicleta, e ela o acompanhou em todas as edições. Inclusive, a mesma bicicleta que o acompanha até hoje ilustrou o cartaz do 11º Festival de Inverno.
Créditos da Matéria: Breno Antunes – Prattica UFPR
Créditos das fotos: Luis Grzybowski – Prattica UFPR
17 de julho de 2019
Conheça os lugares que sediarão o Festival de Inverno da UFPR
Em sua 29ª edição, Festival de Inverno da UFPR conta com espaços históricos e culturais para atrair o público
Praça Coronel Macedo
A Praça Coronel Macedo deu lugar para as principais cerimônias da história da cidade, como a homenagem ao soldado Francisco de Oliveira, morto em batalha durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália. Espaço com uma vegetação exuberante, a Praça é uma das mais simpáticas atrações turísticas da cidade de Antonina.
Durante três dias do festival, a praça dará lugar à atividade ‘A Praça é lugar de brincar’. Com o intuito de criar um ambiente de lazer, lúdico e criativo, que busca um contato direto com uma atividade de lazer-educação, brincadeiras tradicionais e contemporâneas, jogos de tabuleiro e de chão e outras atividades serão desenvolvidas no local.
Armazém Macedo
As ruínas do Armazém Macedo, conhecido por ser o cartão-postal da cidade de Antonina e do litoral paranaense, são conhecidas por sua beleza e tradição. Esse importante monumento da cidade está contando com um processo de restauração e reparação.
Logo, a proposta do festival é unir a restauração com a cultura da cidade. A atividade ‘Canteiro Aberto’ busca tornar públicas as ações e decisões da reparação do local, envolvendo a comunidade nessa importante obra.
Igreja São Benedito
Construída por escravos, a Igreja São Benedito demorou cerca de 50 anos para ficar pronta. Os escravos viam nessa igreja um local de refúgio, e enxergavam São Benedito como o santo protetor contra a perseguição do homem branco. Ela é um dos templos católicos mais visitados da cidade.
Durante o festival, a igreja abrirá as portas para grupos de música do departamento de artes da UFPR, além do Madrigal UFPR, entre outras atividades culturais.
Por Breno Antunes - Prattica UFPR
16 de julho de 2019
Como a UFPR conseguiu a manutenção do Festival de Inverno após o corte orçamentário promovido pelo governo
Realização da 29ª edição do evento só foi possível graças a união e contribuição coletiva dos órgãos governamentais, patrocinadores, artistas e comunidade antoninense em meio a difícil situação financeira pela qual passa a Universidade Federal
Realizado todo ano no município de Antonina, o Festival de Inverno da UFPR teve que se reinventar neste ano. O bloqueio de 30% dos recursos orçamentários da Universidade, promovido pelo governo no mês de abril, fez com que os esforços para a viabilização do evento fossem redobrados e a colaboração de diversos setores da sociedade se fez necessária para a realização da festividade.
A participação de novos patrocinadores foi uma das medidas essenciais para a ocorrência do Festival. Além da Caixa Econômica Federal e da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que sempre colaboram, Governo do Estado do Paraná, Fecomércio, Sesc, Fiep, Sebrae e Iphan vão ajudar na realização do Festival.
Alguns colaboradores da instituição e da região, como Ademadan; Clube Náutico de Antonina, Prefeitura Municipal de Antonina; APUFPR; Sinditest-PR; e Rádio UNIFM também participam de várias maneiras na organização.
A classe artística e a população antoninense tiveram papel fundamental ao abraçarem a causa e se colocarem à disposição para contribuir com o evento. Toda essa união e conexão essencial para a realização do 29º Festival de Inverno não para por aí. Empresas, órgãos governamentais, instituições da sociedade civil e artistas se disponibilizaram a ofertar oficinas gratuitamente.
A programação da festividade também precisou ser alterada devido a questões financeiras. Os tradicionais oito dias de oficinas, atividades de rua e apresentações artísticas foram reduzidos pela metade e, no ano de 2019, o evento, que busca a democratização da arte e da cultura, acontece de 18 a 21 de julho.
Por Álvaro Paulino - Prattica UFPR
11 de julho de 2019
Contagem regressiva para o início do Festival de Inverno UFPR
Festividade, que apresenta em sua programação atividades artístico-culturais e workshops aos moradores e turistas de Antonina, começa em uma semana e segue até o dia 21 de julho
Palco tradicional de manifestações artísticas e culturais no mês de julho, Antonina recebe na quinta-feira (18) mais um Festival de Inverno da UFPR. Desenvolvido com o objetivo de criar um espaço de arte, cultura, e disseminação de conhecimento, o evento contará com oficinas que envolvem diferentes formas de expressão, como a dança, música, artes visuais, artes cênicas e artesanato.
A festividade, que chega a sua 29ª edição, ainda possui outras atrações. Além da apresentação de espetáculos que incluem diferentes gêneros musicais, serão realizadas atividades paralelas abertas ao público com parceiros que apoiam a realização do festival. Estas, contam com atividades para todos os gostos. Apresentações teatrais, ações que buscam aproximar o público do universo da literatura e jogos e brincadeiras para todas as idades são apenas algumas das diversas dinâmicas, que acontecerão simultaneamente às oficinas.
O Festival de Inverno tem uma importância significativa para a comunidade local e o litoral paranaense. Sua realização aumenta a circulação de bens culturais e a economia antoninense por meio do turismo atraído pela festividade. Além do mais, proporciona a integração cultural e a interação entre a população de Antonina, a comunidade acadêmica da UFPR e os artistas locais e do Paraná.
Sempre ocasionando momentos de interação nas praças, ruas e na igreja do município litorâneo, a festividade teve que alterar sua programação neste ano. A dificuldade financeira causada pelo corte de verbas realizado pelo governo e as mudanças nas políticas de patrocínio das empresas que financiavam o evento fizeram com que os habituais oito dias de festival fossem reduzidos a quatro. Sua continuidade exerce uma resistência a esse acontecimento, mantendo o caráter de extensão do conhecimento produzido no meio acadêmico.
Por Álvaro José Paulino da Costa - Prattica UFPR
29º Festival de Inverno UFPR
Um ano após o outro, criando, recriando este espaço de encontro a partir dos desejos de várias pessoas, momento de partilha de várias estórias que se cruzam e entrecruzam.
CONEXÕES em prol da Arte e Cultura.
Conexão
1. Ligação de uma coisa com outra; união.
2. Relação de dependência; em que há lógica, nexo; coerência.
3. Etimologia (origem da palavra conexão). Do latim connexio.onis.
Neste momento o qual estamos vivenciado nos trouxe esta intuição que se sintetizou no tema deste 29º Festival de Inverno.
União da comunidade acadêmica e antoninense para a continuidade do encontro marcado todo julho.
União da classe artística para a garantia deste espaço de democratização dos resultados de meses e anos de pesquisa e experimentação.
Permitir que o 29º Festival de Inverno seja lugar de chegada e de partida; de estabelecer vínculos efêmeros ou que permaneçam no tempo; de desconectar e se reconectar com a energia das manifestações culturais.
Momento de interação face a face na praça, na igreja, nas ruas, nas festas e que deixa vestígios de tantas estórias, estejam elas impressas no tempo e espaço da cidade ou que sejam levadas por todos e todas que passaram por este lugar.
Sejam conexões para o agora ou para o sempre, o que se preserva é a existência do Festival de Inverno da UFPR.
Agradecimentos
O Festival de Inverno da UFPR tem uma importância significativa para a comunidade Antoninense e Litoral com impacto na circulação de bens culturais, aceleração da economia local (empresas e comércios) exatamente a 29 anos. Além de ser um espaço formativo e de interação com os artistas locais e do Paraná a partir do conhecimento produzido pela UFPR.
Porém neste ano, em virtude dos cortes orçamentários das Universidades Federais e com as mudanças das politicas de patrocínios de parceiros antigos do Festival de Inverno, estamos ampliando as parcerias para a sua manutenção no calendário de modo a evitar o seu cancelamento.
Neste sentido gostaríamos de agradecer aos órgãos governamentais, empresas, instituições da sociedade civil e pessoas físicas que se disponibilizaram a ofertar oficinas gratuitamente: Eduardo Nascimento, Rafael Camargo e Marcella Bettega.
atividades paralelas
As atividades paralelas são ações realizadas como parceiros que apoiam a realização do 29º Festival de Inverno da UFPR e acontecem simultaneamente aos Workshops e Apresentações artísticas. Todas atividades paralelas são gratuitas, abertas ao público
INSCRIÇÕES WORKSHOPS 29º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR
Abertas as inscrições para participar dos Workshops do 29º Festival de Inverno da UFPR. O período de inscrições será de 18 de junho a de 08 de julho de 2019 até às 15h.
Este ano os workshops estão divididos nas seguintes categorias: infantojuvenil (7 a 15 anos), adulto (a partir de 15 anos) e maturidade e terão duração de 6, 9 e 12horas/aula.
Este ano a taxa de inscrição será a mesma do ano passado, sendo:
Estudantes: R$10,00
Estudantes UFPR PROBEM e Cotas: ISENTOS
Profissionais e/ou público geral: R$30,00
Os interessados devem se inscrever por meio dos links abaixo e ler atentamente as instruções. Basta acessar o link do workshop pretendido e preencher o formulário. A efetivação da inscrição se dará mediante a emissão e pagamento da GRU (conforme instruções abaixo) e envio de um e-mail com o comprovante de pagamento desta GRU para festivaldeinvernoufpr@gmail.com
RESULTADO DA SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA APRESENTAÇÕES ARTISTICO-CULTURAIS – 29º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR
Após a análise, a Comissão Organizadora do 29º Festival de Inverno da UFPR torna pública as propostas selecionadas para Apresentações Artístico-culturais inscritas para o Edital PROEC Nº 05/2019.
A Comissão Organizadora do 29º Festival de Inverno informa que, conforme item 6.1.1 do citado edital, “a efetivação da participação se dará mediante a disponibilidade de recursos financeiros provenientes de dotação orçamentária para o 29º Festival de Inverno da UFPR”. Portanto, as apresentações abaixo relacionadas não implicam necessariamente em contratação.
O 29º Festival de Inverno da UFPR está confirmado.
A Universidade Federal do Paraná mantém o compromisso de promover a democratização da arte, dos bens e conteúdos culturais, no estado do Paraná.
Este ano, a realização do evento só foi possível graças a um esforço coletivo. O envolvimento da Prefeitura Municipal de Antonina, parceira da UFPR na organização e produção das atividades, foi fundamental para viabilizar o Festival. Alguns patrocinadores já sinalizaram de forma positiva, como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) que disponibilizou a unidade móvel de cultura (carreta palco), o qual vai garantir os shows da programação.
Um agradecimento especial também para a comunidade antoninense e a classe artística que, ao perceberem a gravidade do momento, não hesitaram em abraçar a causa e se colocaram inteiramente à disposição para contribuir com evento.
Conexões. Esse é o tema do 29º Festival de Inverno da UFPR!
Comissão Organizadora.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, por meio da Coordenadoria de Cultura, torna público o resultado do Edital 06/2019 - Seleção de workshops para o 29º Festival de Inverno da UFPR em Antonina.
Resultado Workshops 29º Festival Inverno
CHAMADA DE SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA BOLSA 100 ANOS - 29º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR -EDITAL PROEC/UFPR N.º 11/2019