Eixo 6. Economia Criativa, Empreendedorismo artístico e inovação cultural

Metodologia:

As ações desse eixo se ancoram principalmente na expertise e do acúmulo em trabalho com economia solidária e criativa da Incubadora Tecnológica de Cooperativa Populares da UFPR (ITCP). A ITCP tem desenvolvido trabalhos em associativismo e geração de renda com a sociedade civil a mais de 20 anos no Estado do Paraná. A base do trabalho da ITCP é a garantia da autogestão das iniciativas de grupos organizados tornando esses atores mais pró-ativos na direção da articulação, da apropriação e da inserção do seu negócio no mercado, a partir da oferta de novos produtos e/ou de serviços diferenciados e inovadores. As suas ações já vêm sendo desenvolvidas com comunidades de Guaraqueçaba, sendo que por meio deste projeto a ideia é ampliar esses esforços para outras comunidades que tenham o interesse numa assessoria direcionada à organização comunitária a partir da cultura como vetor econômico. Vários dos elementos oriundos das práticas culturais podem ser objetos de iniciativas criativas. A proposta é conceber novos empreendimentos criativos principalmente considerando o artesanato, a gastronomia e a música.A metodologia nesta área de atuação conta com 4 etapas: Ações de Pré-Incubagem (promovido um Diagnóstico Participativo de Cooperativas (DPC), a partir de reuniões, oficinas e encontros de capacitação e assessoria, tanto com os técnicos envolvidos no projeto quanto com os grupos de trabalhadores partícipes); Curso Básico de Cooperativismos e Associativismo (processo de formação continuada e elaboração de um Pré-Estudo de Viabilidade Econômica); Incubagem (composta por uma série de oficinas de trabalho visando análise de cenários de negócios; estratégia de participação e educação cooperativa; plano estratégico e de negócios cooperativos; gestão organizacional, gestão financeira e de pessoal; estratégia de comunicação e plano de marketing cooperativo; sistemas de controle; organizações em rede, entre outros.) e, por último, de Avaliação Continuada (os resultados são analisados e servem de subsídio para mudanças e realinhamento constante do trabalho e verificação da efetividade do programa). Concomitante a esta iniciativa priorizar-se-á o aspecto de iniciativas criativas explorando os potenciais turísticos da região, em especial, de regiões em que se localizam as comunidades tradicionais. A organização comunitária das famílias de determinadas comunidades pode disseminar o turismo de base comunitária e ao mesmo tempo conhecer a cultura, participando de seu cotidiano observando seus conhecimentos tradicionais, visitando as belezas naturais e, principalmente, ouvindo as histórias de luta e resistência das comunidades, que contribuem até hoje para preservar as riquezas da sociobiodiversidade da região. Existem na região várias áreas com uma dimensão turística em potencial, como a Rota das Cachaças em Guaratuba ou os Roteiros das Ilhas de Guaraqueçaba. A proposta é permitir um turismo sustentável e de preservação da cultura local tradicional.

Edital


METAS DO EIXO 6

Ação: 1. Assessoria a grupos inseridos nas comunidades tradicionais locais nos temas relacionados à sustentabilidade econômica da produção cultural local.
Previsão de realização: Julho/2015 a Dezembro/2016
Custo da Meta (R$): 33.252,80
Indicadores de acompanhamento: Apoio a, no mínimo dois grupos comunitários; -Reuniões periódicas sobre os temas pertinentes; -Realização de oficinas com a comunidade; -Organização de apresentações em feiras, festividades comunitárias, escolas etc..
% dos indicadores realizados: 100%

Ação formativa: “Oficina de confecção de canoa de um pau só”

Data: Entre agosto e outubro de 2017
Local: Matinhos e Guaratuba- Paraná
Coordenadora: Professora Beatriz Leite Ferreira Cabral
Ministrante: Artesão Aroldo Cordeiro de Freitas
Número de participantes da atividade: 50 ao todo.
A oficina de fabricação de canoas está associada à proposta intitulada “A Baía Rema”, vinculada ao projeto de Extensão, “Empreendedorismo, inovação e gestão familiar para o turismo na Baía de Guaratuba”, da Universidade Federal do Paraná, com apoio do Grupo Guarapés e ASSOCIAÇÃO GUARATUBANA DE MARICULTORES - AGUAMAR.
A autorização para utilização da madeira conhecida popularmente como Guapuruvu/Guapiruvu (Schizolobium parahybae), cuja localização pode ser identificada via coordenadas UTM 22 J 744593 7140776 (Datum SIRGAS2000), foi concedida pelo órgão ambiental ICMBio, gestor da unidade de conservação Parque Nacional Saint - Hilaire/Lange, mediante ofícios trocados entre UFPR e ICMBio, em setembro e outubro de 2016.
A oficina foi realizada em momentos distintos, desde a escolha da madeira até a fase final da construção da canoa. Essas etapas foram acompanhadas pelo mestre canoeiro Senhor Aroldo, mestre canoeiro residente de Guaratuba/ comunidade do Cabaraquara.
Como resultado da oficina Espera-se que as canoas construídas sejam utilizadas em visitas guiadas para observação do ecossistema de manguezais; dos cultivos de ostras; vivências de pesca; e “remadas na Baía”. Ademais, essa atividade possibilita o fortalecimento das atividades produtivas tradicionais e contribui para diminuir as demandas por embarcações motorizadas, proporcionando aumento da autonomia dos moradores, ao permitir-lhes trabalharem em atividades turísticas diferenciadas, que possam gerar renda para famílias tradicionais, com uma proposta de um atrativo turístico diferenciado para a região.
O principal resultado da atividade foi a possibilidade de a atividade propiciar aos seus participantes e ao mestre canoeiro, um momento que cria laços de solidariedade e de valorização dos conhecimentos associados ao modo de vida caiçara. Destaca-se que o desaparecimento de canoas e barcos tradicionais no Brasil levará a perda de conhecimentos técnicos de relevância cultural, tendo em vista que: “Os barcos e as canoas do Brasil estão entre os patrimônios culturais mais ameaçados de extinção e estima-se que somente durante o século XX desapareceram perto de uma centena de tipos de embarcações em todo o país” (VIEIRA, 2003 pg 3). Na Baía de Guaratuba as canoas tradicionais vêm sendo substituídas por barcos de alumínio ou fibra, perdendo-se assim tradições e conhecimentos milenares que estão sintetizados em cada um dos barcos tradicionais. Portanto, a oficina de canoa permitiu que os conhecimentos e modo coletivo de organização do trabalho fosse reavivado por aqueles que participaram desse processo, valorizando os conhecimentos e práticas culturais que passam por constantes transformações e ressignificações.

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Curso de Culinária do Litoral do Paraná e Turismo

Data: 25 e 26 de setembro de 2017
Local: Setor Litoral da UFPR (Leal – Laboratório de processamento de alimentos e educação alimentar da UFPR Litoral)
Coordenadora: Professora Beatriz Ferreira Leite Cabral
Ministrante: Dirson Teixeira Júnior - bolsista Projeto Mutirão
Colaboradora: Gisele Francisca Horokoski - bolsista Projeto Mutirão
Participantes: Marilda B. Silva – Grupo Guarapés Flor Arzão – Grupo Guarapés Vanderléa – Grupo Guarapés
O 1° Curso Culinário do Litoral do Paraná e Turismo, com carga horária de 12 horas contou com a presença de integrantes de comunidades tradicionais do entorno da Baía de Guaratuba e do Grupo Guarapés. Os objetivos do curso são: Contribuir para a geração de renda através da produção de alimentos – Culinária caiçara, apresentar receitas da culinária caiçara e insumos tradicionais da região, promover trocas de experiência e contribuir para ações que buscam potencializar o turismo de base comunitária desenvolvidas pelos participantes, foram concretizados através da elaboração coletiva das receitas, abordagem de boas práticas na manipulação de alimentos, introdução a culinária caiçara, panificação e produção de doces e geleias artesanais, degustação dos pratos preparados e períodos de discussões em grupo. Cabe destacar que os diálogos possibilitaram aos participantes reconhecer a prática um do outro, identificando atributos para melhorar suas receitas e ajustar algumas ações do cotidiano. Nos dois dias de curso foi preparada cerca de dez receitas, em destaque o barreado, banana assada com canela, geleia de cenoura com laranja, batata rústica e pizza de frango com palmito. Os temas abordados no decorrer da realização do curso foram 1. Boas práticas na manipulação de alimentos: • Práticas de higiene; • Contaminação de alimentos; • como desinfetar alimentos; • Destinação correta do lixo. 2. Introdução a culinária caiçara e gastronomia tradicional do Litoral do Paraná: • Cultura Caiçara: alimentação e trabalho; • Valorização da cultura caiçara, Valorização das Pancs – plantas alimentícias não convencionais.
A relevância dessa atividade também ocorreu na apresentação de situações-problemas que podem ocorrer no ambiente de trabalho (na cozinha, no restaurante) e cada participante respondeu o que faria caso alguma situação apresentada lhe acontecesse, promovendo o intercâmbio de opiniões e troca de conhecimento. O evento promoveu considerações importantes sobre as boas práticas na cozinha e a Cultura Caiçara.

Curso de Culinária do Litoral do Paraná e Turismo. Crédito: grupo Guarapes

Curso de Culinária do Litoral do Paraná e Turismo. Crédito: grupo Guarapes

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Ação: 2. Apoio à organização comunitária a partir do aspecto da cultura como vetor econômico.
Previsão de realização: Julho/2015 a Dezembro/2016
Custo da Meta (R$): 29.201,85
Indicadores de acompanhamento: Reuniões periódicas sobre os temas pertinentes.
% dos indicadores realizados: 100%

Visita Técnica às comunidades de Guaraqueçaba

Data: 28 e 29 de fevereiro de 2018
Local: Comunidades de Guaraqueçaba – PR (Ilha das Peças, Barbados. Vila de Superagui, Guaraqueçaba (Sede), Ipanema, Serra Negra, Pedra Chata, Assungui, Tagaçaba e Potinga).
Coordenadora: Professora Beatriz Ferreira Leite
Nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2018 a equipe do Eixo 6 Economia Criativa, Profª Beatriz Cabral, Ytalo Augusto R. dos Santos, Rayza Oliveira, Felipe Souza, Jéssica G. das Neves e Gisele Horokoski visitaram as comunidades de Guaraqueçaba a fim de mapear as atividades realizadas para o turismo local para que os dados levantados fossem analisados para a realização de possíveis ações de desenvolvimento do turismo local. Aproveitou-se o momento para sensibilizar os representantes de cada comunidade para a participação do Encontro de Comunidades Tradicionais que seria realizado em março de 2018.
Nessa visita foi priorizada a verificação da existência ou não de ações para o turismo comunitário, mapeamentos dos atrativos naturais e culturais de cada região, e também as ações que são realizadas para capacitar os moradores na área de turismo.

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1º Encontro do Curso anfitriões do Litoral do Paraná

Data: 05 a 06 de maio de 2018
Local: Matinhos - PR
Coordenadora: Professora Beatriz Leite Ferreira Cabral.
Nos dias 05 e 06 de maio de 2018 foi realizado o primeiro encontro do Curso Anfitriões do Litoral em Matinhos, onde participaram nove pessoas das comunidades de Tagaçaba, Guaraqueçaba, Ilha Rasa/Almeida, Ilha do Mel/Encantadas e Guapê. O curso iniciou no sábado dia 05/05 às 8h30 com uma roda de conversa entre os participantes com a Professora Beatriz e o Anfitrião Gedivaldo, em que ele compartilhou a experiência que o curso lhe proporcionou e a experiência da organização do Grupo Guarapés, grupo formado a partir do Curso Anfitriões da Baía de Guaratuba. A manhã seguiu com as apresentações individuais, dinâmica de integração e contextualização dos módulos do curso. A tarde foi dado um panorama do Turismo de Base Comunitária pela Professora Beatriz e assistido alguns vídeos sobre a temática. Para finalizar, os participantes responderam em grupo um questionário elaborado partir dos princípios do Turismo de Base Comunitária, onde puderam focar em suas realidades locais e apontar as dificuldades e as potencialidades de cada comunidade em relação ao turismo. No domingo, em paralelo ao curso, ocorreu um evento do Grupo Guarapés em parceria com a Universidade, BIKE + CANOA, na comunidade de Cabaraquara, em que os participantes do curso puderam conversar e vivenciar as atividades e organização dos Anfitriões do Grupo Guarapés.
Ao final do curso, a professora explanou sobre a metodologia do curso e sobre a atividade “nossa cultura, nosso turismo”, em que os anfitriões de cada comunidade onde o curso seria realizado deveriam mostrar aos demais integrantes do curso os principais aspectos da sua comunidade, em uma simulação de condutor e visitantes. Tal atividade justifica a itinerância do curso e propiciou a integração das comunidades.

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2º Encontro do Curso anfitriões do Litoral do Paraná

Data: 22 a 24 de junho de 2018
Local: Guaraqueçaba
Coordenadora: Professora Beatriz Leite Ferreira
No período de 22 a 24 de junho de 2018 foi realizado o segundo encontro do “Curso Anfitriões do Litoral” em Guaraqueçaba e nas comunidades de Cerco Grande e Barbado, com a coordenação da Professora Beatriz Cabral e dos alunos Felipe Monteiro de Souza e Gisele Horokoski. O encontro contou com a participação de 22 pessoas, alunos do curso e representantes das comunidades tradicionais que participam do projeto e teve por objetivo conhecer e identificar as potencialidades turísticas da região e discutir meios de se realizar o turismo de Base comunitária naquela comunidade. O encontro foi mediado pelo antropólogo Paulo Góes que promoveu entre os participantes momentos reflexivos sobre questões relacionadas ao território do litoral, cultura e turismo comunitário, como também proporcionou momentos de relatos pessoais dos representantes das comunidades a fim de trocar de experiências entre participantes.

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3º Encontro do Curso Anfitriões do Litoral

Data: 07 a 08 de julho de 2018
Local: Ilha do Mel – Pontal do Sul – PR
Coordenadora: Beatriz Ferreira Leite Cabral
Nos dias 07 e 08 de julho de 2018 foi realizado o terceiro encontro do Curso Anfitriões do Litoral em Encantadas- Ilha do Mel, o encontro contou com a participação de 22 pessoas, alunos do curso e representantes das comunidades tradicionais que participam do projeto.
Para esse encontro foi priorizado os temas de impactos (positivos e negativos) do turismo e demonstração de técnicas de condução de visitantes e organização de passeios. O encontro foi bastante proveitoso para tratamento desta temática, tendo em vista as características da Ilha do Mel, como destino de referência do turismo na região do litoral do Paraná, proporcionando o contato com uma realidade bastante diferente da que existe nas comunidades dos cursistas. Para tanto, foram realizadas rodas de conversa; visita a empreendimentos familiares; e visita aos atrativos turísticos da Encantadas com o acompanhamento de guia local. Como resultado do encontro, os cursistas relataram que foi possível compreender a complexidade da gestão do turismo na Ilha do Mel e a importância de organizar a programação dos passeios e dos empreendimentos que estão vinculados ao turismo.  A professora iniciou a abordagem da temática de criação de roteiros turísticos e solicitou que fosse realizada uma pesquisa sobre cada comunidade e propostas de atividades, serviços e roteiros turísticos para cada comunidade, com base em material de apoio distribuído aos cursistas.

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4º Encontro do Curso Anfitriões do Litoral

Data: 10 a 12 de agosto de 2018
Local: Guaraqueçaba - PR
Coordenadora: Beatriz Ferreira Leite Cabral
Nos dias 10,11 e 12 de agosto de 2018 foi realizado o quarto Curso Anfitriões do Litoral em Guaraqueçaba (Sede), onde teve a participação de 16 pessoas, alunos do curso e representantes das comunidades tradicionais que participam do projeto.
No dia 10 o curso contou com a participação de dois Bombeiros que realizaram uma oficina de Primeiros Socorros. Nesse encontro foram desenvolvidas simulações e apresentações de powerpoint relacionadas com o objetivo de proporcionar aos cursistas noções básicas de como proceder em caso de acidentes, durante o processo de condução dos visitantes. Para tanto, as atividades proporcionaram discussões sobre questões teóricas e técnicas para auxílio no caso de afogamento; engasgamento; envenenamento por picada de animais peçonhentos; fraturas; queimaduras; e cortes.
No último dia do encontro a Professora Beatriz deu continuidade à temática de organização dos roteiros entre as comunidades. O antropólogo Paulo Góes apresentou as principais vantagens e desvantagens de organização dos anfitriões em grupos. Neste dia, a comunidade de Barbado, sede de Guaraqueçaba e Ilha do Mel apresentaram as principais características culturais e ambientais de sua comunidade, bem como as propostas de roteiros turísticos integrados. Ao final do encontro, os cursistas avaliaram as possibilidades de integração das comunidades e optaram por constituir um grupo de anfitriões do município de Guaraqueçaba, o qual foi intitulado como “Grupo Guaraguatá”, como referência às bromélias espinhosas que são comuns no município.

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5º Encontro do Curso Anfitriões do Litoral

Data: 31 de agosto a 02 de setembro de 2018
Local: Guaraqueçaba – PR
Coordenadora: Professora Beatriz Ferreira Leite Cabral
No período de 31 de agosto a 02 de setembro de 2018 foi realizado o quinto Curso Anfitriões do Litoral em Guaraqueçaba (Sede), com a participação de 14 pessoas, alunos do curso e representantes das comunidades tradicionais que participam do projeto.
O encontro teve como objetivo lapidar os roteiros turísticos que foram previamente definidos no encontro anterior; bem como apresentar técnicas de comercialização dos roteiros e serviços turísticos. No primeiro dia do encontro as comunidades apresentaram as propostas de roteiros que não haviam sido apresentadas e os demais participantes do curso sugeriram melhorias no formato dos produtos apresentados. de Almeida e Valadares (Rede Caiçara). Foi muito discutido sobre o lixo da Ilha e as formas de diminuir a sujeira nas ruas.  Ficou a sugestão de tratar um pouco sobre turismo de forma mais pedagógica, desde a cultura, parte ambiental, importância do e para o porto e tudo que envolve a comunidade.
O tema tratado no final do primeiro dia e no segundo dia do encontro foi o marketing turístico. Ademais, como parte da atividade realizada em todas as comunidades “minha cultura, minha comunidade”, as anfitriãs de Guaraqueçaba fizeram uma simulação de condução dos grupos para apresentar os atrativos do roteiro proposto. Nesta etapa fizemos uma caminhada pela Orla Central de Guaraqueçaba, passando pelo relógio Solar, Praça Mestre Janguinho, ruínas, casarões antigos e antiga praça de convivência da comunidade, Igreja do Bom Jesus e Trilha do Quitumbê.         
Após esta etapa, o voluntário Felipe Lazoski, com o apoio da Professora Beatriz Cabral proporcionou dinâmicas voltadas para aprimoramento da comunicação, tal como a “Telefone sem-fio”, e atividades vinculadas ao aprimoramento do uso do Google, o TripAdvisor, o Facebook, o Instagram e o WhatsApp. Colocando em evidências as qualidades e importâncias do uso dos aplicativos para divulgação da cidade, da comunidade, dos roteiros e atrativos, foi realizada atividade sobre a criação de post’s para Facebook e mensagens de venda direta pelo WhatsApp.
Na manhã de domingo os cursistas fizeram uma listagem do passo-a-passo para trabalhar em grupo, durante a realização de um roteiro, para um número de turistas específicos e simulando o contato entre eles para a organização da comunidade antes de receber o turista.
Para finalizar o curso, os participantes do grupo escrevessem em um cartão, algumas palavras do que eles esperam pra daqui um ano. E logo após foram acertados detalhes do roteiro teste e em seguida teve o almoço e as atividades foram encerradas.


Localização dos Grupos de Turismo de Base Comunitária do Litoral do Paraná

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Ação: 3. Apoiar e dar visibilidade aos roteiros turísticos relacionados às comunidades locais tradicionais (os existentes e aqueles a serem organizados no decorrer do projeto)
Previsão de realização: Janeiro/2016 a Julho/2017
Custo da Meta (R$):12.820,68
Indicadores de acompanhamento: 50 famílias envolvidas na gestão de roteiros turísticos; -03 roteiros turísticos organizados; -03 guias dos roteiros turísticos impressos.
% dos indicadores realizados: 100%

Passeio técnico do roteiro de Turismo Comunitário

Data: 29 e 30/09/2018
Coordenadora: Professora Beatriz Ferreira Leite Cabral
Nos dias 29 a 30 de setembro de 2018 o Grupo de Turismo Comunitário “Anfitriões do Litoral do Paraná” realizou o 1º passeio técnico do Roteiro Turístico elaborado pelo Grupo Guaraguatá e Rede Caiçara, incluindo Comunidade da Ilha dos Valadares em Paranaguá, na Ilha do Almeida de Guaraqueçaba e no Centro Histórico de Guaraqueçaba. O objetivo dessa ação foi testar os roteiros desenvolvidos pelos anfitriões e avaliar o resultado do curso de capacitação realizado pelos anfitriões. A atividade contou com a participação de 10 pessoas entre alunos, professores da UFPR, gestores públicos e interessados. O roteiro teve início em Paranaguá, com continuidade na ilha de Guaraqueçaba que incluiu a caminhada na “Trilha do Veludo”, passeio de canoa a remo, trilha do Quitumbê, passeio de barco, passeio pelo centro histórico de Guaraqueçaba. Também foi realizada a hospedagem e alimentação na casa de moradores que integram a Rede de Turismo Comunitário, assim os anfitriões puderam aprimorar suas experiências para receber outros grupos visitantes.

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Comunidade recebe 2° evento de valorização da culinária caiçara

Nos dias 11 e 12 de novembro, na comunidade do Parati, aconteceu o 2° Curso Culinário do Litoral e Turismo, que contou com a presença de moradores das comunidades tradicionais da Baía de Guaratuba.
As ações são pautadas na elaboração coletiva das receitas; valorização da culinária Caiçara como atrativo turístico, panificação, produção de tortas, doces e geleias artesanais, barreado e pratos à base de taioba; valorização de insumos tradicionais da região, além de contar com períodos de discussões referentes a cultura tradicional entre o grupo.

bordagem de boas práticas na manipulação de alimentos

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Mutirão Mais Cultura realiza curso de formação de anfitriões turísticos no litoral paranaense

Nos dias 18 e 19 de setembro, estudantes, professores(as) do Setor Litoral da UFPR e integrantes do curso de extensão “Anfitriões da Baía de Guaratuba” participaram do curso de formação em turismo comunitário ‘Anfitriões de Batuva’, na comunidade quilombola de Batuva e Rio Verde, em Guaraqueçaba.

A responsável pela atividade e também coordenadora do eixo 6 do Mutirão, Professora Beatriz Leite Ferreira Cabral enfatiza que “o encontro propiciou a valorização do conhecimento de ambos os grupos, seja daqueles que foram anfitriões e propuseram atividades que valorizam sua cultura e território, como por aqueles que partilharam com os anfitriões, seus conhecimentos e experiências sobre turismo de base familiar”.

Nesse primeiro encontro os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o processo completo de preparo do caldo de cana de açúcar e também as técnicas de construção de telhados de Guaricana - nome dado à palha trançada, tradicional na comunidade, com durabilidade de 10 anos. Os participantes ainda caminharam pelas trilhas da região e realizaram atividades na roça, voltadas ao preparo da terra para o plantio.

Para a professora Beatriz, o curso ​‘Anfitriões​ ​de​ ​Batuva’ “propiciou a reflexão e valorização de práticas culturais associadas àquele grupo, todos relataram o sentimento de satisfação com a atividade”. Ela também informa que outras etapas do “Anfitriões de Batuva” serão realizadas para dar continuidade ao processo formação dos moradores da comunidade.

Grupo realizou uma caminhada até o marco da divisa entre o estado do Paraná a São Paulo. Nesta ocasião, os moradores de Batuva apresentaram histórias da cultura quilombola.
A atividade uniu as comunidades populares da Baía de Guaratuba, professores e bolsistas da Universidade Federal do Paraná.
Casa caiçara na comunidade de Batuva.
Participantes apreendem a construir telhados de Guaricana, nome dado à palha trançada, tradicional na comunidade, com durabilidade de 10 anos.
As refeições foram preparadas pelas mulheres da comunidade com suas tradições quilombola, no fogão a lenha e com ingredientes da região: galinha caipira, paca (carne de caça), ensopado de peixe com banana verde, lambari frito, salada de pupunha, alface, arroz com torresmo, suco de limão, farinha de mandioca, feijão preto.

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Oficina de confecção de canoas de um pau só resgata o conhecimento tradicional e une as comunidades populares da Baía de Guaratuba

Por meio do projeto Mutirão Mais Cultura, a Pró Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR (PROEC) promoveu uma oficina de confecção de canoas de um pau só para as comunidades populares da Baía de Guaratuba. O curso contou com a participação de 50 pessoas, que tiveram a oportunidade de aprender técnicas culturais tradicionais caiçaras. A atividade, iniciada em julho deste ano, faz parte do projeto de extensão “Empreendedorismo, inovação e gestão familiar para o turismo na Baía de Guaratuba”, que integra as ações do eixo 6 do Mutirão.

Na primeira etapa da oficina foram identificadas as árvores de Guarupuvu já derrubadas, no Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange. A autorização para utilização da madeira foi concedida pelo órgão ambiental ICMBio, gestor da unidade de conservação.

Aroldo Cordeiro de Freitas, Seu Aroldo, morador da comunidade de Cabaraquara e um dos dois únicos habitantes da região que conhecem o processo de construção da canoa, orientou os participantes sobre as técnicas tradicionais de confecção, como a escavação do tronco, o nivelamento canoa, lixamento, etc. Ele explica que houve uma diminuição número de praticantes do ofício, “as restrições ambientais que proíbem a retirada das madeiras de maior durabilidade faz com que muitos mestres não construam as embarcações por medo de retaliações”.

Depois de dois meses de trabalho, no final de setembro, foi dado início a parte mais árdua da confecção, a puxada. As canoas - com cerca de 500 kg, a maior, e 300 kg, a menor - foram arrastadas até a casa do mestre Aroldo, onde receberam os últimos ajustes. A previsão é que as canoas de um pau só estejam prontas para uso em março do ano que vem, após o término do processo de secagem.

A professora de Gestão em Turismo da UFPR e coordenadora do eixo 6 do Mutirão, Beatriz Cabral, explica que a atividade contribuiu para, “criar laços de solidariedade entre os participantes, e valorizar os conhecimentos associados ao modo de vida caiçara”. Além disso, “as canoas fabricadas serão compartilhadas entre os integrantes do Grupo Guarapés, para realização de roteiros turísticos na Baía de Guaratuba”, revela Beatriz.  

 

Seu Aroldo e os demais participantes confeccionam a canoa de um pau só utilizando como instrumento, a motosserra, o machado enxó e o geová.
Oficina uniu as comunidades populares da Baía de Guaratuba, valorizando a cultura e o conhecimento caiçara.
Um almoço típico caiçara foi preparado durante o trabalho de confecção.

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Comunidades populares do litoral paranaense trocam experiências e conhecimentos durante visita ao litoral paulista

Nos dias 02 e 03 de outubro, integrantes do Grupo Guarapés, do assentamento do MST de Guaratuba, das comunidades quilombolas de Guaraqueçaba e da Rede Caiçara Paranaguá, acompanhados de dois professores e quatro estudantes bolsistas da UFPR, realizaram uma visita técnica a comunidade quilombola do Mandira e ao Parque Estadual da Ilha do Cardoso, no litoral paulista.

A atividade proporcionou o intercâmbio cultural entre as diferentes comunidades, que compartilharam saberes e conhecimentos, além da oportunidade de vivenciar diferentes modelos de organização da atividade turística, com o envolvimento da comunidade local.

Desde 2004, a comunidade quilombola do Mandira, no município de Cananéia, pratica o turismo de base comunitária como complemento da renda familiar, baseada no cultivo de ostras. Durante o primeiro dia de visita, os quilombolas apresentaram aos participantes um pouco do histórico da comunidade, como o processo de criação e gestão da Reserva Extrativista do Mandira. Na comunidade ainda foi realizada uma oficina de produção de sabonetes artesanais, ministrada pelo grupo Cheiro do Mato. Por fim, o grupo visitou uma antiga ruína construída por escravos revelando os importantes aspectos históricos da comunidade, revelando a vinculação histórica da localidade ao litoral paranaense, mais especificamente às comunidades quilombolas de Rio Verde e Batuva.

No dia seguinte, os participantes foram até o Parque Estadual Ilha do Cardoso, à 67 km de Cananéia, onde puderam conhecer uma nova técnica de pesca, sem o uso de redes. Os condutores comunitários do parque acompanharam o grupo durante a caminhada em trilha aberta à visitação, em que expuseram ao grupo, técnicas de condução de visitantes em unidades de conservação. O contato com os moradores propiciou a compreensão das dificuldades e avanços no envolvimento de comunidades nativas na gestão do turismo em unidades de conservação.

A professora e coordenadora do projeto “Fortalecimento do empreendedorismo, inovação e gestão do turismo de base familiar da Baía de Guaratuba” e do eixo do Mutirão, Beatriz Cabral explica que as atividades, “possibilitaram a integração e aproximação das comunidades envolvidas. Foram dois dias intensos, em que as comunidades populares do litoral paranaense puderam compartilhar experiências e conhecer as diferentes formas organização comunitária e de gestão do turismo”.

A comunidade quilombola do Mandira fica na cidade de Cananéia, em São Paulo, e faz parte da Reserva Extrativista do Mandira, uma Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável, criada em 2002.
Ao chegar na comunidade os participantes do Mutirão Mais Cultura na UFPR foram recebidos por uma palestra sobre as características de Mandira. A conversa proporcionou a troca de experiência entre as comunidades litorâneas do Paraná e de São Paulo.
Durante os dois dias de atividade, foram preparadas três refeições, que integraram os saberes locais e valorizaram a culinária da comunidade quilombola, fortalecendo os elos entre o passado e presente.
Os participantes ainda realizaram uma oficina de confecção de sabonetes artesanais com óleos e plantas da região, ministrada pelo grupo Cheira Mato.
Visita a uma antiga ruína construída por escravos, resgatando a memória da comunidade.
Participantes embarcam para a Ilha do Cardoso.

 

A visita faz parte das ações do eixo 6 do Mutirão Mais Cultura da UFPR, projeto que aproxima a universidade da sociedade civil, unindo ensino, pesquisa e extensão.

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UFPR promove Terceiro Encontro das Comunidades Populares do Litoral Paranaense

Nos dias 17 e 18 de agosto, foi realizado o Terceiro Encontro das Comunidades do Litoral Paranaense, em Paranaguá. A atividade integra as ações do Projeto Mutirão Mais Cultura da UFPR, do eixo 6 - Economia Criativa, Empreendedorismo Artístico e Inovação Cultural.  Nos encontros representantes das comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, acompanhados de estudantes e professores da UFPR, refletiram sobre as práticas turismo familiar e comunitário na região.

No primeiro dia, 17, a doutoranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (UFRJ), Mariana Madureira ministrou uma palestra, defendendo a aliança entre o turismo e a tradição. Para Mariana, “o turismo tem que ser pensado de uma forma que valorize a tradição. E isso é um grande estímulo para manter a cultura, os hábitos alimentares, a música, as festas”.

No dia seguinte, 18, as discussões coletivas ficaram por conta da doutora em Sociologia pela UFPR, Larissa Mellinger. Os participantes, divididos em grupos - indígenas, comunidades caiçara de Paranaguá, quilombolas e caiçara de Guaratuba - discutiram sobre as potencialidades turísticas de cada território. Em seguida, as propostas foram apresentadas em plenária.

Como resultado do encontro, foram propostas como ações do projeto Mutirão, três cursos de extensão, voltados à valorização e fomento do turismo comunitário. Dentre as propostas, estão a qualificação profissional na área alimentar; melhorias no processo de divulgação e comercialização dos roteiros turísticos; e integração das comunidades populares. 

 

Comunidades populares refletem sobre as práticas do turismo familiar.
Divididos em grupos, participantes do encontro discutem as potencialidades turísticas da comunidade de Batuva.
Quilombolas e caiçaras apresentam alternativas de fomento ao turismo comunitário.

 

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PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA
Pró-Reitor:
Prof. Dr. Leandro Franklin Gorsdorf

COORDENADORIA DE CULTURA DA UFPR
Coordenadora:
Profa. Dra. Claudia Madruga Cunha

Trav. Alfredo Bufren, 140 - 3º Andar
Curitiba - Paraná - CEP:80020-240
Fone: (41) 3310-2763
cultura@ufpr.br