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..:: Últimas do Festival

Neste espaço, você saberá de tudo o que está rolando no 24º Festival de Inverno da UFPR.
Produção de oficinas, espetáculos, curiosidades, atividades da Praça de Recreação e todas as ações que espontaneamente são geradas pelo evento!

Fotos: Carina Kuretzki e Ana Lino - Reportagem: Giulia Halabi / Núcleo de Comunicação da Coordenadoria de Cultura - PROEC

::: 26 de julho de 2014 - Sábado

Orquestra Filarmônica Show

A noite de sexta-feira em Antonina foi animada pela Filarmônica Orquestra Show e a regência carismática de Cainã Alves. O repertório abrangente passou por anos 70, Tim Maia, Lulu Santos, músicas carnavalescas e até mesmo o hit “Happy”. A mistura entre elementos tradicionais de orquestra, coreografias ensaiadas e música contemporânea ganhou o público, que acompanhou cantando e dançando. O grupo de amigos Karen Barbosa, Guilherme Dobrychtop, Gabriel Gralha, Felipe Bastos e Natália Fernandes aproveitou as férias da faculdade para vir até Antonina e curtir o show. Questionados sobre o show, desfiaram uma profusão de elogios, mas foi Natália quem resumiu o sentimento: “Foi a Orquestra mais legal que eu já vi na vida”.

Os músicos são jovens de 15 e 16 anos que fazem parte da Filarmônica Antoniense, escola particular que possui apoio da Prefeitura. Atualmente, a Filarmônica possui 260 alunos sendo que 82 são bolsistas. Há mais de 35 anos contribui para a formação de jovens músicos em Antonina e é dividida em Banda e Orquestra. A Banda possui um estilo mais conservador, voltado para apresentações em desfiles e solenidades. Já a Orquestra busca um repertório de músicas populares e está sempre se atualizando, mantendo um estilo arejado e jovem.
Para mais informações, veja a página no
facebook

::: 25 de julho de 2014 - Sexta-feira

Exposição da oficina de Geotinta

A oficina de Geotinta, ministrada pela professora Adriana Vital junto à APAE de Antonina, expôs os seus resultados na Praça Principal ao longo de toda a sexta-feira (25). Os alunos aprenderam a coletar o solo, a transformá-lo em tinta e a utilizar o resultado para fazer arte em diferentes meios: parede, papel e tela. A pintura em tela foi o trabalho final e contou com as temáticas “flores” e “desenho abstrato”. Adriana conta que os oficineiros foram interativos e revelaram muito de si nas produções. “Eles têm muita afetividade com a própria casa, com a natureza, com o nome - o que reflete a auto-estima-, com a família. E tudo isso está exposto nos quadros” declara.

Para chamar a atenção dos passantes, a bateria da APAE animou danças e fanfarras durante a exposição.

A oficina
A professora Adriana Vital leciona na Universidade Federal de Campina Grande (UFGC) e coordena o projeto de extensão “Solo na Escola”. O projeto visa a conscientização ambiental, inclusão social e produção de renda. Em Campina, as potencialidades do solo é trabalhada com diferentes públicos: crianças, moradores da área rural, adultos com vulnerabilidade psicossocial, entre outros. Adriana veio à Antonina acompanhada de Alexandre Limeira da Silva, aluno de Agricologia e bolsista do projeto. Os dois afirmam que a participação no Festival abriu muitas portas.

Depoimento de artista

“Essa é a minha casa. E esse é o carro do meu padrasto”. Josiele Fernandes Silva mostra seu quadro sem esconder a alegria. Um pouco mais retraída, a amiga Francis Mara Berdaque só começou a falar depois de muito incentivo de Alexandre, mas contou toda a sua trajetória de artista. Assim como Josiele, sabe desenhar desde pequena. Em seu desenho, mostra a uma casa à beira mar. “Eu morava na cidade grande e minha vó no litoral. Sempre gostei de visitá-la, de nadar na cachoeira e do verde” conta. Seu dom, contudo, é para as artes cênicas. A mãe a motivou a fazer teatro e agora ela já conta com três peças no currículo. Ou quatro? “São quatro Francis!” corrige a amiga.

Durante o sábado, o resultado de outras oficinas vai ser exposto na Praça Central, Salão Paroquial e na Biblioteca Pública.

::: 24 de julho de 2014 - Quinta-feira

Circo Negro discute manipulação e interpretação

Na noite de quinta-feira (24), a Cia Senhas de Teatro trouxe para Antonina a peça “Circo Negro”, que trabalha com a metalinguagem teatral. O enredo recortado e não-linear envolve o espectador com elementos de circo e discute controle, atuação e manipulação - tanto nos palcos quanto na vida. O roteiro é do dramaturgo argentino Daniel Veronese e foi feito originalmente para atores e bonecos. A diretora do espetáculo, Sueli Araújo, explica que o grupo até tentou trabalhar com bonecos, mas se sentiu mais confortável com a adaptação. Sueli também defende que existem muitas portas de entrada para fruir a peça e que compreender a metalinguagem é apenas uma delas.

“O Festival tem um oxigênio próprio. Espero que ele consiga se manter sempre estimulante para a cidade, para os estudantes, artistas e turistas” Sueli Araújo.

Clan Mac Norse

A Igreja São Benedito experimentou o som de diversas épocas e lugares na noite de quinta-feira (24). O Clan Mac Norse apresentou ao público a música folclórica e tradicional das regiões nórdicas, da Finlândia e da Escandinávia. As canções de ritmo contagiante atraiu os passantes e provocou a participação do público, que acompanhou as polkas com palmas. Em um momento do show, o músico Carlos Simas brincou: “Tem gente ai que só não dançou ainda porque está na igreja”. Ao longo da apresentação, os músicos apresentaram os instrumentos que estavam tocando - harpas, liras, flautas, gaitas, acordeon, entre outros. Para quem não conhece o estilo musical, foi uma grande aula de música do período medieval até o século XX.

Carlos Simas conta que o grupo começou há 4 anos, mas que recentemente passou por um “renascimento”. O músico tinha outros projetos musicais e só agora o Clan ganhou o primeiro lugar. Simas trabalhava com música céltica e começou a conhecer a música nórdica e os vikings pela literatura. A partir de então, se interessou em dar destaque para outras músicas folclóricas. Segundo ele, existem muitos grupos de música céltica atualmente e o Clan é um dos poucos que dá enfoque para a nórdica.

Simas já veio à Antonina diversas vezes, como aluno, ministrante e agora como músico.

::: 23 de julho de 2014 - Quarta-feira

Festival de Inverno também é troca e diversão!

No dia 23 as crianças do projeto Coro Gato na Tuba vieram para Antonina participar de algumas atividades do Festival de Inverno, e também apresentaram o espetáculo “Parece um Ninho”.

No início da tarde o grupo acompanhou a peça de teatro Nina e o Reino das Galochas, apresentada no Theatro Municipal. O espetáculo cheio de cores, da Boreal Companhia de Teatro, deixou para todos os presentes uma mensagem sobre a importância da preservação da natureza.

Durante a tarde os pequenos aproveitaram as atividades do Vem brincar na praça! Atividade desenvolvida pelo Geplec da UFPR em parceria com o Festival. Teve muita brincadeira e diversão. As ações na Praça Coronel Macedo seguem até o dia 26, venha você também!

Por fim, o grupo se apresentou no auditório do Colégio Brasílio Machado. As crianças estavam animadas, “com o sorriso de quem passou a tarde toda brincando”, comentou a regente do Coro, Ana Cristina Lago. Com músicas como Aquarela e Maria Maria no repertório o grupo encerrou sua participação no Festival. Rodrigo Lara que já participou do Festival ministrando oficinas, esse ano veio para Antonina acompanhando o projeto, que já tem apresentações marcadas para os próximos dias. “Hoje nós trouxemos uma mostra pequena de um trabalho que já tem 6 anos e que não para nunca”, contou.


Geotinta

Durante a tarde do dia 23, a Oficina de Pintura com tinta de Terra veio para a Praça Coronel Macedo. O grupo da APAE veio aproveitar o espaço e também foi pintado pelos participantes da Oficina de Maquiagem de Caracterização Cênica. Quem quiser conferir o trabalho que está sendo realizado nesses dias, pode visitar a exposição que será feita durante a manhã e a tarde de Sexta Feira (25) na Praça Coronel Macedo! #VemPraAntonina


Espetáculos da Noite

Na noite do dia 23 a  Regina Vogue produções apresentou o espetáculo “A Farsa da Mulher do Zebedeu” no Festival de Inverno. O Musical lotou o Theatro Municipal nas duas sessões apresentadas. As 20h00 a Igreja São Benedito recebeu a apresentação do Duo Curitibano, Bandolaxo. E por fim, as 22h no Palco principal a dupla Wandula se apresentou depois de 14 anos da sua primeira participação no Festival. “É muito legal estar aqui comemorando os 15 anos do nosso projeto. Há 14 anos nós fizemos nossa segunda apresentação aqui em Antonina, na Igreja de São Benedito”, contou a  cantora Edith de Camargo no início do Show. E hoje tem mais, confira as imagens dos espetáculos e #VemPraAntonina!

::: 22 de julho de 2014 - Terça-feira

Teatro e Música em Antonina

Durante o dia 22, quatro grupos apresentaram espetáculos teatrais e de música no Festival de Inverno. 

O grupo Mundaréu, que já se apresentou outras vezes no Festival, trouxe em 2014 o espetáculo "A História do Homem que Saiu pelo Mundo Afora para Aprender a Tremer e se Arrepiar". O texto baseado em um conto dos Irmão Grimm, é apresentado pelo grupo em uma montagem pensada na estrutura dos autos populares. Com grande interação com o público, os atores se revezaram na interpretação dos personagens e na troca de adereços, prendendo a atenção das pessoas que passavam pela rua. Melina Mulazani é integrante do Grupo Mundaréu há mais de 15 anos e o espetáculo apresentado em Antonina é um dos mais queridos pela Atriz. "Participar do Festival é uma delícia! A cidade de Antonina é muito agradável". O grupo ainda se apresentou durante a tarde para os alunos da Escola Municipal Prof˚ Maria Rosa Martins Cecyn. Nesse ano apenas duas escolas receberam atrações teatrais, mas a ideia é ampliar essa relação nos próximos anos de Festival.

Paula de Oliveira é de Antonina, mas mora e estuda em Curitiba. Ela veio para o festival participar da oficina de direção de fotografia. Segundo ela esse evento possui grande relevância para a comunidade antoninense. "Todo mundo espera esse momento. A população se organiza e se preocupa com os detalhes do que está acontecendo. A nossa cidade acolhe eventos o ano inteiro, mas o Festival é a única iniciativa cultural que vem para cá e existe um interesse muito grande em fazer parte desse momento".

Durante a noite, a Companhia Nossa Senhora do Teatro Contemporâneo, apresentou duas sessões da montagem Dona Macbeth. O ensaio de autoria de Rafael Camargo, traz referências a obra de Shakespeare mescladas com narrativas que provocam reflexões sobre os caminhos da vida. "É uma honra estar aqui, sempre que posso participo do Festival com meus espetáculos", conta Rafael.

Na parte musical quem completou o quadro de atrações do dia 22 foram João Triska e a Banda Djambi. 

João Triska, acompanhado de banda apresentou na Igreja São Benedito o espetáculo Nos braços dos Pinheirais com canções autorais e de músicos paranaenses. "Estou muito feliz de estar aqui partilhando o nosso trabalho, que já é de longa data e é feito com muito carinho", declarou o cantor no início da apresentação. No palco principal, a banda de Reggae curitibana Djambi completou a noite, trazendo canções que estão no seu novo trabalho intitulado ECO, e também canções de nomes do Reggae como Bob Marley e outras bandas do sul do Brasil. Tanto João Triska, quanto o Djambi levaram para os palcos a importância da valorização dos trabalhos da nossa região. Isso e muito mais você confere no 24˚ Festival de Inverno da UFPR! #VemPraAntonina

::: 21 de julho de 2014 - Segunda-feira

Grupos de Teatro da UFPR Litoral

Dois dos três grupos de teatro da UFPR litoral se apresentaram na segunda feira (20), em Antonina. No espetáculo da Cia Mirim foi encenada uma adaptação do texto "Pluft, o fantasminha". A participação no Festival de Inverno da UFPR marcou a estreia oficial da montagem, após 9 meses de ensaios. Para o diretor artístico da Cia, Alaor de Carvalho, esse é um momento muito importante na formação dos pequenos atores. "Nós sentimos muito orgulho em nos apresentarmos em um evento no litoral. Essa oportunidade é fundamental para aprimorar a experiência deles como atores. Esperamos estar aqui novamente no próximo ano". O grupo arrancou muitos risos da plateia, e principalmente, prendeu a atenção e despertou a curiosidade das crianças presentes. Nas palavras da pequena Ana Paula Rosa, de cinco anos, "Os fantasminhas são demais!". 

Durante a noite foi a vez da apresentação da Cia Juvenil da UFPR litoral. O grupo apresentou a peça No País dos Prequetés, primeira montagem artística do grupo, que até então só havia trabalho com conteúdo didático. O espetáculo encantou o público com o figurino colorido e a caracterização muito bem executada. Outro destaque ficou para a interação dos atores com o público e os arranjos musicais elaborados pela diretora da peça, Letícia Valérie. Ela agradeceu a presença de todos no evento e contou que a Cia pretende voltar em breve para novas apresentações em Antonina.


Além dos espetáculos dos grupos teatrais da UFPR litoral, a noite do dia 20 contou com apresentações musicais de diversos estilos. 

O Madrigal da Universidade, grupo derivado do Coro, apresentou o espetáculo "Eros e Thanatos", que trouxe nas vozes dos seus integrantes, textos poéticos de forte carga emocional que apresentaram através do som duas forças contrárias e coexistentes. Em seguida, o Theatro Municipal recebeu uma Aula - Espetáculo apresentado pelo projeto "Práticas Musicais para a comunidade o DeArtes", seguida de uma mostra das composições de Edwin Pitre. Durante a aula - espetáculo alguns exercícios vocais foram trabalhados com a plateia, que teve a oportunidade de compreender a importância dessas técnicas no canto. Encerrando a noite, o público teve a oportunidade de conferir o trabalho da Orquestra Latino Americana - OLA da Universidade estadual do Paraná. O grupo que tem formação recente, é coordenado pela Professora Simone Cit. Através da apresentação e contextualização das composições do cubano Silvio Rodriguez, a orquestra apresentou novos aspectos da cultura latino americana para todos que acompanharam o show.


As oficinas do Festival já começaram!

Na segunda feira (21) grande parte das oficinas do Festival de Inverno da UFPR iniciaram seu trabalho. Durante toda a semana ministrantes e alunos irão compartilhar suas experiências em diversas áreas de conhecimento. Quem quiser conferir o resultado desses trabalhos pode visitar o Theatro Municipal no sábado, dia 26 às 09h00

::: 20 de julho de 2014 - Domingo

Ações formativas integram a nova proposta do Festival de Inverno da UFPR
 
A 24ª edição do evento procura aumentar a participação da comunidade de Antonina
 
O Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná começa apenas no próximo sábado (19), mas o vai-e-vem entre Curitiba e Antonina tem sido intenso desde fevereiro. Cerca de dez professores universitários percorreram inúmeras vezes os 77 quilômetros que separam as duas cidades para se encontrar com outros educadores – das redes municipal e estadual de ensino da cidade litorânea. As chamadas formações entre mestres fazem parte da nova proposta do evento: estar cada vez mais integrado com a comunidade antoninense.

O novo Festival
A relação entre Antonina e a UFPR é de longa data: vem firme desde a primeira edição do Festival de Inverno, em 1991. No final de 2013, contudo, surgiu a necessidade de estreitar os laços. Em reuniões da Universidade com associações de bairro, grupos artísticos e folclóricos, direção das escolas e representantes da comunidade de forma geral, as formações de professores surgiram como um novo caminho a ser explorado.
 
A Pró-Reitora de Extensão e Cultura, professora Deise Picanço, explica que o trabalho formativo envolveu avaliação, estudo e proposição de atividades para o Festival de 2014. "O Festival não é um pacotinho pronto que a Universidade leva até Antonina e as pessoas participam como espectadores. Estamos tentando construir uma via de mão dupla na organização" coloca.
 
Segundo a professora, as ações de renovação serão contínuas, e as formações de professores são o primeiro passo para a renovação do Festival – que completa 25 anos em 2015. A ideia é que o Festival se torne um momento de socialização, confraternização e planejamento de novos projetos, e não apenas um momento passageiro de entretenimento. "Para o futuro, existem demandas que já foram levantadas e outros professores da Universidade entusiasmados com a ideia, querendo trabalhar também. A sinergia entre as duas comunidades [Antonina e UFPR] é muito grande".
 
Parcerias
A professora Simone Rechia, do Departamento de Educação Física da UFPR, é uma das lideranças das formações. Com auxílio dos alunos-bolsistas do Grupo de Estudos e Pesquisa em Lazer, Espaço e Cidade (Geplec), que coordena há dez anos, trabalhou o tema "Lazer e Cidade" em suas idas à Antonina.
 
Partindo de uma estratégia colaborativa, o Geplec expôs conceitos teóricos e sugeriu que os professores pensassem os espaços públicos de lazer no Brasil, nas capitais e por fim em Antonina. Os pontos levantados resultaram em dois projetos a serem realizados durante e depois do Festival: a revitalização dos espaços públicos, proposta pelos professores estaduais; e a retomada de brincadeiras tradicionais da cidade, proposta pelos professores municipais.
 
Rechia e o Geplec não são novatos de Festival: em diversas edições desenvolveram atividades na praça central de Antonina. Colocando sua experiência com o evento na balança, a professora afirma que essa nova linha de ação contribui para o sentimento de pertencimento da comunidade ao projeto do Festival como um todo. "A UFPR precisa dar visibilidade à produção própria da cidade. É o principal passo para um trabalho mais potente do Festival" defende.

Problemas
Como toda nova ideia, as formações esbarraram em dificuldades. A professora do Departamento de História da UFPR, Nádia Gonçalves, enfrentou grande desistência dos educadores de seu grupo de trabalho – apenas três ficaram até o fim. Nádia aponta o dia dos encontros como principal dificuldade. "Eu fiquei com a rede estadual, que não conseguiu incluir as atividades na grade regular dos professores. Então os encontros aconteceram aos sábados, e muitos não podiam frequentar" explica.

Mesmo assim, as três educadoras que persistiram conseguiram concluir uma proposta de atividade para o Festival: a mostra "Histórias e Memórias sobre Antonina". Nádia não sabe se o projeto vai vingar nesse período, mas acredita que a iniciativa vai crescer e expandir ao longo do tempo.

O 24º Festival (para um possível serviço)
A edição 2014 do Festival acontecerá entre os dias 19 e 26 de Julho, na cidade de Antonina, no litoral do estado do Paraná. Ao longo da semana, acontecerão diversas oficinas e espetáculos, voltados tanto para a comunidade local quanto universitária. O evento é uma ação que ocorre com o apoio de diversos parceiros, entre eles a Prefeitura Municipal, a Caixa Econômica Federal, a Itaipu Binacional, a Ecovia e a Copel. A abertura no sábado (19) contará com o show de Renato Teixeira.


Bloco Folclórico do Boi Barroso

Procurando estreitar a relação entre as atividades do Festival de Inverno da UFPR e os grupos artísticos locais, participantes do Bloco Folclórico do Boi Barroso se reuniram na manhã de domingo (19) durante o Jequiti Cultural, para expor as fantasias, contar a história e as atividades desenvolvidas pelo grupo - tudo acompanhado de uma apresentação de música ao vivo. Vera Lucia Pinto do Nascimento, Presidente do Bloco, conta que o atual grupo surgiu há 12 anos para resgatar uma tradição antiga da população antoninense. Foi condecorada com o Título de Cidadã Benemérita de Antonina pelo trabalho exercido. Além das tradicionais festas de Carnaval e da dança da balainha, comum em festas religiosas, Lucia ajuda a organizar projetos de ação social no Bloco.
Essas atividades fazem parte de um calendário extenso, que possui atividades programadas para o ano inteiro. O grupo, que não possui nenhum patrocínio, sobrevive de doações para a confecção das peças usadas em suas apresentações. Outra tradição cultivada pelo bloco, consiste na exposição de flâmulas feitas a mão que contam as histórias dos Santos cultuados nas diversas comunidades da cidade. No próximo domingo (27) a equipe estará novamente na praça da cidade expondo seu material, venha conferir!


Encantos dos Cantos

A Cena Hum acadêmica de Artes Cênicas apresentou o espetáculo Encantos dos Cantos em Antonina, na tarde de Domingo (19), encantando crianças e adultos que assistiram a apresentação. A peça que conta a história de um caixeiro viajante e sua amiga, procura manter viva na memória as tradições culturais brasileiras, que vão de lendas a costumes típicos de cada região do País. Segundo o elenco, o figurino dourado utilizado durante a montagem remete a riqueza cultural brasileira. Cultura que é vivida e incentivada em Antonina durante o Festival de Inverno. Rafael Ferreira, que atua na montagem, conta que essa é a segunda participação do grupo no Festival e elogia a recepção calorosa do público que vem de vários lugares prestigiar o evento. Acompanhe a programação na página e vem pra Antonina você também!


Noite de espetáculos da UFPR

A noite do dia 19 em Antonina esteve lotada com o público que veio acompanhar três espetáculos de grupos artísticos da UFPR. O grupo de MPB da Universidade completou 20 anos, e para comemorar abriu a noite com o espetáculo À Brasileira, que trouxe um repertório variado e dinâmico que motivou o público a pedir bis, e se encerrou com as palavras de Chico Buarque: "Acenda o Refletor, apure o tamborim, aqui é meu lugar. Eu vim!"

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Logo em seguida às 20h, o Coro da UFPR deu início as atividades no espaço da Igreja São Benedito com uma apresentação que encantou a platéia. Maria Maia é irmã de um dos participantes do coro, e pela primeira vez veio ao Festival de Inverno. "Estamos adorando a energia do local e a apresentação do Coro é incrível, sempre tento aproveitar ao máximo os espetáculos do Grupo. A forma como eles se posicionam e o resultado disso mexem com nossas emoções". O Maestro Alvaro Nadolny, que rege o Coro há mais de 20 anos, conta que o Festival é sempre uma oportunidade de crescimento, não apenas para o grupo, mas para o público também.

Por fim, antes do espetáculo Minha Gente Brasileira da banda MUV, a orquestra filarmônica da UFPR apresentou no Theatro Municipal um Concerto memorial do Centenário da Primeira Guerra Mundial. Música em tempo de guerra apresentou para um Teatro lotado composições de autores que, de alguma forma, foram impactados pela Guerra.

Mais grupos da Universidade se apresentam durante o Festival, confira a programação e venha prestigiar as montagens da Universidade! #VemPraAntonina

::: 19 de julho de 2014 - Sábado

Balé de Antonina abre as apresentações no Theatro Municipal
Giulia Halabi/Núcleo de Comunicação da Coordenadoria de Cultura -PROEC

Sábado (19), às 18h30, dançarinos antoninenses do projeto social "Corpo em Movimento" animaram o Theatro Municipal com o espetáculo "An Danças". A apresentação também contou com números de balé clássico do "Ballet Coppélia", escola curitibana com sede em Antonina.


O "Corpo em Movimento" surgiu em maio de 2013, filho de dois pais e uma mãe: o secretário de esportes Diogo Alves Machado, o secretário de cultura Cézar Broska e a professora de educação física Gilza Mendes Passos. As aulas são completamente gratuitas e os jovens alunos devem apresentar notas acima da média, presença na escola e bom comportamento em casa para participar.

A professora Gilza é defensora da importância de intercâmbios culturais. "É legal que a gente visite outros lugares e receba pessoas de fora. O nome do espetáculo é 'An Danças' porque envolve ritmos do mundo todo" explica.

Em 2014, o "Corpo em Movimento" ganhou a experiência dos mais velhos. A turma de dança para adultos é uma extensão do projeto "Mais Saúde na Melhor Idade".


MÚSICA SERTANEJA DE RENATO TEIXEIRA ABRE O FESTIVAL DE ANTONINA
Oficina/Jornal O Caranguejo

Com show de música caipira, o cantor Renato Teixeira abriu o 24° Festival de Inverno da UFPR em Antonina no último sábado(19). A atração, que garantiu um repertório de grandes canções sertanejas, teve início às 22h, com palco armado na Rua Doutor Carlos Gomes da Costa.
A avenida foi tomada por um público de 6 mil pessoas, abrangendo população local e turistas que vêm prestigiar a semana cultural realizada todo ano na cidade. Renato Teixeira, responsável por sucessos como "Boiada" e "Amanheceu, Peguei a viola", é um dos maiores representantes do gênero musical sertanejo de raiz, estilo marcado pela autenticidade, originalidade e liberdade em relação à indústria da música.


Sem bateria, nem percussão, a banda que acompanha Renato se apresentou com três violas, um contrabaixo, e um violão elétrico. O cantor foi prendendo a atenção do seu público com canções emblemáticas como "Menino da Porteira", "Cabecinha no ombro", "Frete" e "Tocando em Frente", arrebatando um bonito coro do público, já no final do show, ao cantar o sucesso "Romaria".

Bastante à vontade no palco, o cantor conversou várias vezes com seu público no intervalo das músicas. Antes de embalar a canção "Amizade Sincera", Renato falou sobre o valor de preservar o afeto entre as pessoas próximas. "Com amizade o futuro é garantido", declarou o cantor.

Em entrevista ao Jornal Caranguejo, Renato analisou o cenário musical brasileiro, os novos fenômenos sertanejos e ainda contou da sua admiração pela cidade de Antonina.

Entrevista
Jornal Caranguejo: Renato, o seu show é um apanhado de toda sua carreira. Há quanto tempo você está fazendo música de raiz?
Renato Teixeira: Foi uma conjunção de fatores que me levou a criar meu estilo e fazer minha música.
Esse é o caminho que eu escolhi desde o começo da minha carreira. Sou do interior. Tem essa influência de onde eu venho, as referências que trago.

Hoje você é um dos maiores representantes da música caipira. Ser representante da música de raiz é um ato de resistência?
Não. Muito pelo contrário. Eu não faço música de raiz, eu faço música popular brasileira. A música sertaneja domina 70% do mercado no Brasil. Então não é um ato de resistência. É a nova realidade musical. Hoje a música sertaneja é a balada brasileira, e balada é a música do planeta. A música de raiz é uma linda história, só que é passado, já aconteceu. O Brasil da música caipira era um país de 50, 90 milhões de habitantes. Esse número duplicou. É outra realidade. O que permanece é espírito musical do povo do interior. Aquele que canta coisas ligadas à terra, à natureza.

Você acha que a música sertaneja é uma herdeira da música caipira?
Sim. Tudo é uma sequência. O samba também é um primo-irmão da música caipira. Então eu costumo dizer que o Cartola é primo do Tião Carreiro. E essas definições que usamos vão acabando aos poucos. Na minha opinião tem dois tipos de música, uma que te leva para pra rua, para dançar, beber cerveja, e uma que te leva para casa, que te faz refletir. Se há um problema hoje, não é defeito da canção em si, mas das pessoas que pararam de pensar, de refletir sobre si mesmas, sobre sua própria cultura, sua identidade. Um país sem identidade é um país um fraco. Mas o Brasil ainda é muito rico, o que está acontecendo agora é um momento de empolgação.

E a cena do samba como você vê?
O samba é música do litoral que dominou o mercado durante o século passado, quase inteiro, mas no momento é mais regional. Hoje, o que domina o Brasil e até o resto do mundo é a balada, e pelo menos aqui a balada chama-se música sertaneja.

E o que é o Renato Teixeira hoje nesse cenário musical?
Eu sempre interpretei com uma versão mais acadêmica, mais poética da música caipira. E isso difere de artista para artista. O Sérgio Reis, por exemplo, tem uma visão de cantar sozinho, as grandes canções do Raul Torres, com orquestra. Léo Canhoto e Robertinho tiveram o papel de quebrar com aquela coisa da dupla de chapéu de palha, camisa xadrez… Na verdade o espectro é muito bom, muito positivo, para todos os gostos. E é isso que importa. 

Você falou no show que hoje nós somos ricos musicalmente por causa de uma geração que produziu muito no passado, como Tonico e Tinoco, por exemplo. Hoje, quem você acha faz músicas para ficar, como as que ficaram para nossa geração?
Já se vê despertar no horizonte da história artistas como Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano. Dos mais recentes eu posso apostar em Paula Fernandes, Victor e Léo. Também a moçada nova como meu filho Chico Teixeira, Gabriel Sater que cantam uma música chamada Folk, que acredito ser a música caipira com um pouco mais de qualidade.

E o que você achou do público do seu show hoje, cantar no Festival de Antonina?
É uma maravilha. No momento que cheguei na cidade lembrei imediatamente dela porque ela tem uma personalidade marcante. E ainda cantei no mesmo lugar [Rua Doutor Carlos Gomes da Costa] da última vez. A única coisa que com a qual fiquei triste foi quando soube que a casa que fica do lado do palco está caindo. Da outra vez que eu vim ela estava inteira, linda. Se eu pudesse fazer um pedido, eu pediria que as pessoas preservassem esses lugares, a arquitetura brasileira, principalmente a litorânea. É aqui que começa o Brasil. Conservar um monumento histórico é mais que uma obrigação, é uma missão para que a arquitetura seja usada como referência para as próximas gerações. Elas precisam saber o que já existiu para projetar o futuro com uma certa coerência, porque sem coerência o mar invade, as bananeiras tomam conta de tudo.

::: 10 de julho de 2014

Saiba um pouco mais sobre como nasceu o Festival de Inverno:

Festival de Inverno:
um estado de espírito.
Eduardo Nascimento

É muito difícil narrar uma história ou contar um "causo", quando se é um dos protagonistas . Vou tentar de todas as maneiras - sei que é quase impossível- ter um olhar bem imparcial,na intenção de interpretar as movimentações, atitudes e envolvimentos com personagens, instituições, valores e coisas que participaram do projeto em questão.

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Em entrevista para o Cultura BR, a Profª Deise Picanço, Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFPR, explica um pouco mais sobre o Festival de Inverno e seus impactos na cultura da UFPR e de Antonina.

No próximo dia 19 de julho começa o Festival de Inverno de Antonina, realizado há 23 anos pela Universidade Federal do Paraná. Tem muitas novidades neste ano como cinema na praça, passeio ciclístico e oficinas espalhadas por toda a cidade. Para trazer mais informações sobre o Festival, nós entrevistamos Deise Picanço, que é Pró Reitora de Extensão e Cultura da UFPR , responsável pela coordenação do Festival.

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Em uma matéria especial do Festival, o UFPR Notícias fala sobre as oficinas, as novidades do 24º Festival de Inverno e um pouco mais.

::: 07 de julho de 2014

Saiu na Gazeta do Povo

Vem aí mais um Festival de Inverno da UFPR

Antonina, no litoral paranaense, se prepara para receber a 24.ª edição do evento que leva cerca de 20 mil pessoas à cidade. A semana de oficinas e espetáculos começa no dia 19 e as inscrições para os cursos terminam hoje (7)

07/07/2014 | 00:23 |


Os atores da Cena Hum encenarão Encantos dos Cantos durante o Festival de Inverno.

Terminam hoje (7) as inscrições para as oficinas do 24.º Festival de Inverno da UFPR, que agitará Antonina entre 19 e 26 de julho. O evento faz parte do calendário do município e reúne atrações culturais e artísticas voltadas a todas as idades. Com base no público das edições anteriores, cerca de 20 mil pessoas devem visitar ou se hospedar na cidade durante a semana.

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::: 11 de junho de 2014

Relação de Espetáculos Selecionados para o 24º Festival de Inverno da UFPR em Atonina


Artista Espetáculo
Acácio Quarteto de Cordas A música que encanta o mundo
Banda Djambi Djambi Eco
Banda MUV - Movimento Uniformemente Variado Minha gente brasileira
Banda Terra Sonora Distâncias
Banda Uh La La! Uh La La!
Boreal Companhia de Teatro Nina e o reino das galochas
Cena Hum Academia de Artes Cênicas Encantos dos Cantos
Cia Nossa Senhora do Teatro Contemporâneo Dona Macbeth
CiaSenhas de Teatro Circo Negro
Clan Mac Norse Música nórdica e medieval europeia
Companhia de Teatro Juvenil da UFPR Litoral No país dos prequetés
Companhia de Teatro Mirim da UFPR Litoral Pluft, o Fantasminha
Duo Bandolaxo Bandolaxo
Edwin Pitre e Ensemble DeArtes Aula espectaculo e apresentação musical
Fâmulos de Bonifrates O canto do galo
Grupo Merengue Leopoldo e a montanha de livros
Grupo Mundaréu A história do homem que saiu pelo mundo afora para aprender a tremer e se arrepiar
João Triska Nos braços dos pinheirais
Orquestra Latino-americana da UNESPAR - iOLA! Sílvio
Passeio Produções Artísticas Outros quinhentos
Trágica Cia de Arte Sala de Banho
Wandula Wandula Quartet

Ronaldo de Oliveira Corrêa
Coordenador de Cultura 

Deise Cristina de Lima Picanço
Pró-Reitora de Extensão e Cultura


::: 30 de maio de 2014


Relação de Oficinas Selecionadas para o 24º Festival de Inverno da UFPR em Atonina

Ministrante Oficina
Alexandre Limeira da Silva Pintura com tinta de terra - Geotinta
André G. da Silva Marins Figurino / Módulo 1 e 2 (Criação e elaboração)
Caio Fabio dos Santos Hip hop / Danças Urbanas
Carlos Alberto Martins da Rocha História do cinema e noções básicas de roteiro
Fábio Fernando Tavares de Macedo Tocando percussão
Felipe Borsatto Bianchi e Fábio Ongaro Machowski Arte circense: aprendendo malabares e equilíbrio
Gislane Casotti de Andrade Siqueira e Tamara Silva Chagas A apoteose da cor: oficina de pintura e fabricação de tinta
Greice Lopes de Barros Produção cultural: diálogos e reflexões
Ivonise Aglaé Marques Biojóia - Sementes e pedras brasileiras
José Carlos Assunção Belotto Diagnóstico e proposta para melhoria do uso da bicicleta pela comunidade escolar em Antonina
Juliana Teixeira Lima Introdução ao design de superfície: teoria, técnica e produção de uma padronagem manual
Luana Ferreira Rodrigues Criatividade em móbiles de origami
Luis Carlos dos Santos Direção de Fotografia
Mário Messagi Júnior Caranguejo - jornalismo impresso e online diário
Nilo Roberto de Oliveira Trovo Caricatura X Futebol - O jogo das linhas
Rafael Ricardo Pereira Contação de histórias: teoria e práticas
René Gomes Scholz Cordas, cordões, pulseiras e cintos
Rita de Cássia Solieri B. B. de Moraes Design Autoral
Rosangela Valachinski Gandin É possível ensinar estratégias de leitura?
Saulo Gomes Rocha Elaboração de projetos para empreendedores culturais
Soraya Sugayama Maquiagem de caracterização cênica
Thiago Cesar Gava Telles O grafitti como linguagem artística
Uiara Bartira Saporiti Cioffi Fragmentação e deslocamento na pintura
Vânia Aline Zambiassi Contando histórias - Produção e confecção de livros artesanais

Ronaldo de Oliveira Corrêa
Coordenador de Cultura 

Deise Cristina de Lima Picanço
Pró-Reitora de Extensão e Cultura


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