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Últimas do Festival

Conteúdo sobre a responsabilidade do Núcleo de Comunicação da Coordenadoria de Cultura - PROEC
Fotografia: Carina Kuretzki e Lucas Garcia. 

18 de julho de 2012 - sábado

O “até logo” do 25º Festival de Inverno: última noite de espetáculos
Responsável: Anna Sens

A última noite do 25º Festival de Inverno da UFPR em Antonina fechou com chave de ouro a semana de cultura e arte no litoral paranaense. Às 18h30, no Theatro Municipal, o Diretório Central Acadêmico (DCE) convidou a banda instrumental Sopro Invisível para preencher um horário livre, que animou a plateia antes do último espetáculo de 2015. “Foram todos receptivos. Foi nossa primeira vez em Antonina, mas foi muito bom”, contou o guitarrista Vinicius Ferreira de Souza logo após o show, que durou pouco mais que uma hora.

Mais tarde, o Palco Principal se preparava para receber a Solenidade de Encerramento, onde a Pró-Reitora de Extensão e Cultura Deise Picanço e o Prefeito de Antonina João Domero agradeceram pela união entre o município e a universidade para a realização de mais um Festival, que superou expectativas. Foi a deixa para a entrada da Filarmônica Orquestra Show - oriunda da Banda Filarmônica Antoninense e nascida no Festival de Inverno em 2001, a partir de um grupo mais reduzido da Banda. “É o único grupo que esteve em todos os Festivais. Na primeira parte do show fizemos uma homenagem à Banda, que toca desde o primeiro Festival”, disse Cainã Alves, regente da Orquestra. A principal diferença entre a Banda e a Orquestra é o repertório, mas o espírito de união é o mesmo. 

Antigamente, era característico que o grupo abrisse e fechasse o Festival de Inverno, mas devido a mudanças estruturais no evento, isso não acontecia mais. “Foi muito gratificante ser convidado, com a estrutura que o Festival tem hoje”, comenta Cainã. “Ficamos felizes com a recepção do público e com o convite da universidade. Demos o nosso melhor durante o show”, finaliza. Foi perceptível: nas ruas de pedra de Antonina, não houve ninguém que não aprovasse a apresentação.

Antonina, que recebe anualmente o Festival de Inverno, presenteou-o em seus 25 anos com um show memorável, para ficar na história. A Filarmônica Orquestra Show deixou um “gostinho de quero mais” para 2016.

 


17 de julho de 2012 - sexta-feira

Hoje você vem pra praça!
Responsável: Anna Sens

Uma das atividades paralelas ao 25º Festival de Inverno da UFPR em Antonina foi o “Vem pra praça você também, vem!”, que aconteceu diariamente na Praça Cel. Macedo. O projeto incentiva a apropriação do espaço público por adultos e crianças, através de brincadeiras, oficinas e jogos interativos. Organizadas pelo GEPLEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço Lazer e Cidade, e coordenadas pela Prof. Dra. Simone Rechia, as atividades foram divididas em seis espaços:
- Brincadeiras de ontem, hoje e sempre
- Criatividade
- Baby
- Aventura
- Cultura Corporal
- Som
Essa última foi responsável pela paródia da música “É Hoje”, da MC Ludmilla, tema do projeto em 2015: “hoje você vem pra praça, hoje você vem brincar, hoje você vai movimentar de novo! Hoje ninguém fica em casa, hoje a brincadeira nova, hoje a praça vai se animar de novo!”. O projeto é anual e contava com bolsistas da UFPR para desenvolverem as atividades na praça.
Cada um dos espaços tinha brincadeiras características: slackline, surfe de skate, desenho, circo, pintura, fabricação de brinquedos, para incentivar à apropriação do espaço mesmo após o fim do projeto. “Cada dia foi uma programação diferente. Queríamos encher a praça, mostrar o que é possível fazer com o espaço. Tem criança pequenininha e tem adulto participando”, explica uma das bolsistas do projeto, a estudante de educação física Sabrina Andrade.
A praça central também foi palco do resultado das oficinas e recebeu a Mostra de Cinema do SESC Paraná, nos dois últimos dias do Festival, com sessões abertas às 18h e às 20h. Sob a responsabilidade de Darci Piana, a Mostra buscava diversificar as atrações do Festival e trazer todos os tipos de público para a Praça Central.

 

Oficina “As cores da minha Terra” uniu arte, sustentabilidade e qualidade de vida
Responsável: Anna Sens   

Para difundir a possibilidade de uma técnica artística que não agride o ambiente e gera qualidade de vida com pouco custo, a arquiteta Fernanda Cardoso de Farias e a estudante de oceanografia Marcela Pagani Heringer de Miranda estruturaram a oficina “As cores da minha terra: produção de tintas com argilas e solos locais” durante o Festival de Inverno. As vagas esgotaram rapidamente: muitos se interessaram em aprender essa maneira sustentável e acessível de realizar pintura. A técnica se resume a juntar terra argilosa, peneirar, misturar com água e cola atóxica e pintar. Cerâmica, madeira, parede: a oficina deixou o espaço anexo ao Theatro Municipal mais colorido. As tintas têm alta durabilidade, e a expectativa dos participantes é que em 2016 a pintura principal ainda esteja lá – uma parede inteira com a imagem de Antonina. Uma das participantes da oficina foi a professora Tatiane Silva, que se interessou em aprender a técnica para repassar aos seus alunos, em Curitiba. “Vou levar a vivência para minha vida e profissão”, conta Tatiane, pela primeira vez participando do Festival. “É uma troca de conhecimento, com gente de todos os lugares e de todas as idades. Foram 5h por dia durante cinco dias. Eu já estou sentindo falta”, afirma.

 


16 de julho de 2012 - quinta-feira

Espetáculos alegram a penúltima noite do Festival
Responsável: Anna Sens

Às 18h30 do dia 17 de julho, o Theatro Municipal recebeu o grupo Viola Quebrada, que encantou a plateia com a música caipira brasileira. O público aplaudiu de pé ao som de “As mocinhas da cidade”, clássico sertanejo escrito por Nhô Belarmino. Logo mais, às 20h, a Igreja São Benedito foi palco do Serra Acima Trio, dos violeiros Junior Bier, João Triska e Emilano Pereira, que apresentaram um repertório de músicas tradicionais e também autorais, sem deixar as raízes de lado mesmo com novos arranjos.
O último espetáculo da noite ficou sob responsabilidade da banda Radiovox, definida como “rock com verniz de pop alternativo”. O palco principal recebeu Antonina de braços abertos, sem chuva e com músicas em comemoração aos dez anos da banda e o novo álbum, “Rádio Curitiba”. A penúltima noite de espetáculos foi animada, mostrando diversas facetas da música brasileira.

Ritmos brasileiros se reúnem para o resultado de três oficinas 
Responsável: Anna Sens


Oficina Roda Pião - Escola Municipal Professor João Paulino. Fotografia: Carina Kuretzki.


Oficina Música de raiz - Clube Náutico. Fotografia: Carina Kuretzki.

A Praça Cel. Macedo recebeu, no dia 17, a apresentação de três oficinas. “Roda Pião”, “Música de Raiz” e “Tocar, dançar e cantar no ritmo dos tambores” se apresentaram juntas, às 16h. Treinel Alex Escravinho, ministrante da primeira, anunciou que uma roda de capoeira fecharia com chave de ouro a semana de aprendizado. “Tocar, dançar e cantar do ritmo dos tambores” era uma oficina infantil: ao som do berimbau tocado pelos professores, as crianças manuseavam e tocavam diversos instrumentos enquanto os adultos jogavam, trazendo ainda mais espectadores para a praça. O músico Anderson Zabrocki, que participou da oficina “Música de Raiz”, elogiou os ministrantes João Triska e Léo Cardoso. “A estrutura foi incrível. Tivemos a consciência que a reunião desses estilos musicais é a origem de toda nossa música”, afirmou, se referindo a ritmos como fandango, milonga, guarania e música de viola, que foram ensinados durante a oficina. Da oficina infantil, o ministrante Fábio Macedo concordou sobre a união para o resultado. “Foi legal essa interação entre as oficinas e os ritmos. A gente trabalhou as bases da formação rítmica do Brasil, e agora integramos com a capoeira”, comemorou.

 

“Terceira Ativa” finaliza em grande estilo
Responsável: Anna Sens

Docinhos e salgadinhos espalhados pela mesa, anunciando a confraternização que ocorreria em poucas horas, pelo fim da oficina Terceira Ativa. Destinada à terceira idade, a oficina aconteceu no Patronato do Idoso de Antonina (PIA), de segunda a sexta, das 14 às 17h. Cerca de trinta alunos se inscreveram, entre eles, idosos que já freqüentavam o PIA e outros que participavam do projeto municipal Corpo e Movimento – Mais saúde da 3º idade. Todos entraram no ritmo de Fernando Tortelli Pessoa, estudante de Educação Física da UFPR e ministrante da oficina. “Fizemos atividade física funcional, recreativa e lúdica”, afirmou. Fernando conta que, além dos exercícios físicos, a proposta da oficina era a reinserção social e o convívio entre os participantes.
Assim, no último dia, todos os oficineiros realizaram um amigo secreto e dançaram pra valer antes do encerramento. A senhora Rofanda, 84, viajou de Curitiba à Antonina só pelo Festival. “Já dancei bastante! Foi ótimo. Gostei de tudo, tudo é novidade, a gente dança, brinca e conversa”, disse, complementando: “estar aqui é como estar em casa. Alguns deles são meus irmãos”.
Entre alongamentos, danças, competições, reflexões e muita conversa, a oficina fez com que vários idosos antoninenses se interessassem pelo projeto Corpo e Movimento. Para Fernando, o resultado superou expectativas, tanto as dele, quanto as dos participantes. “Foi gratificante”, empolgou-se.

 


15 de julho de 2012 - quarta-feira

Opereta cômica “Pega Rapaz”, produzida por alunos de extensão do DeArtes, diverte o público no Theatro Municipal de Antonina em 25º Festival de Inverno da UFPR

O público que lotou o Theatro Municipal de Antonina no início da noite desta quarta-feira esperava ansioso pela apresentação da opereta cômica “Pega Rapaz”, produzida por alunos do DeArtes. É a terceira exibição do espetáculo que é produto de alunos do projeto de extensão “Práticas Musicais para a Comunidade do DeArtes” da UFPR, sob direção do Prof. Dr. Edwin Pitre Vásquez. A peça musical, que é uma adaptação de um conto de Arthur Azevedo, conta com músicas clássicas da MPB, além de canções do final do século XIX com uma sonoridade mais contemporânea.
A opereta conta a história de Isaías, um rico senhor cujo discurso é repleto de anexins, mas que nunca conseguiu se casar, até encontrar-se com uma viúva por quem se apaixona. A moça, no entanto, é apaixonada por um jovem rapaz e não aceita casar-se com o velho Isaías – até que o rapaz a deixa por uma proposta de casamento mais rentável. Por fim, a jovem acaba cedendo ao pedido de Isaías, provando ironicamente a reflexão que as relações amorosas são repletas de segundas intenções.
“A principal novidade dessa exibição da opereta é o figurino, produzido por alunos de Produção Cênica, além de três novas músicas que os estudantes de Música acabaram compondo para a apresentação no Festival de Inverno”, revela o diretor musical Cainã Alves. A peça é completamente produzida por alunos do projeto de extensão da UFPR. “Não era justo o projeto da opereta morrer no TEUNI, portanto propomos para o 25º Festival de Inverno da UFPR”, explica o prof. Dr. Edwin Vásquez. Além dessa exibição, a opereta será exibida dos dias 31/7 a 02/8 no Teatro Gloriah.

João Egashira Trio inunda a igreja São Benedito com apresentação de clássicos do chorinho brasileiro no 25º Festival de Inverno da UFPR

A Igreja São Benedito foi palco da perfeita sintonia do choro do violista João Egashira, o flautista Gabriel Schwartz e o tocador de cavaquinho Julião Boêmio na noite desta quarta-feira. A perfeita sintonia dos instrumentistas que parecem brincar com a música emocionou o fiel público do trio que comumente se apresenta no Festival de Inverno. Os três amigos emanados pela música iniciaram o repertório tocando “Flor Amorosa”, de Joaquim Calado. Ao longo da apresentação, também tocaram clássicos de Chiquinha Gonzaga e dois chorinhos produzidos em homenagem à cidade de Antonina, compostos pelo professor Gabriel Schwartz e Julião Boêmio. A apresentação descontraída por piadas entre os musicistas foi finalizada com o clássico “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo.  

Viola & Cantoria fecha noite de espetáculos no 25º Festival de Inverno da UFPR

A cultura musical do Paraná é bastante rica – e o grupo Viola & Cantoria, que representa com maestria o repertório musical paranaense, fechou a noite desta quarta-feira no Palco Principal do Festival de Inverno. Embora a garoa estivesse caindo, o público ouviu animado as canções tipicamente paranaenses, como “Mocinhas da Cidade”, de Nhô Belarmino e Nha Gabriela. Além desta, o público, que era composto por famílias com crianças e adultos, também encantou-se ao som de “Índia”, de Cascatinha e Inhana, além de clássicos de Almir Sater.

OFICINAS

Badalada oficina de coquetelaria invade a o centro Ademadan no 25º Festival de Inverno da UFPR

Fazer drinks não é tão simples quanto parece. É isso o que mostra o bartender há 17 anos no sul do país Igor Bispo na oficina de Coquetelaria e ingredientes nacionais e regionais. A oficina, que trouxe bastante conhecimento aos amantes das técnicas de bebidas, teve início nesta segunda-feira e finaliza amanhã (17). Além de aprender a fazer coquetéis clássicos, quem participou da oficina aprendeu bastante sobre ingredientes regionais e como fazer bebidas em casa.

Oficina de iniciação à direção teatral incita o ator a procurar o artista que existe dentro de cada um no 25º Festival de Inverno da UFPR

Teatro vai muito além da atuação. É isso que a oficina de iniciação teatral, direcionada pelo ministrante Rodrigo Hayalla, que tem um vasto currículo no mundo teatral, em especial na direção de arte, tenta ensinar a quem participa dela. “A ideia da oficina não é ensinar ninguém nenhum ofício”, conta o diretor. “. A ideia aqui é provocar e mapear algumas referências estéticas próprias de cada um a fim de que nasça neles o desejo de uma assinatura em relação à arte, que eles se encontrem enquanto artistas”, complementa. Entre exposição e leitura teórica, além de análise e discussão coletica de trabalhos de diversos diretores, a oficina também trabalha a prática da direção teatral. Ela acontece de segunda à sexta na Biblioteca Pública Municipal.

 


14 de julho de 2012 - terça-feira

Ópera sobre a odisseia de heroína grega fascina o público no Theatro Municipal de Antonina durante o 25º Festival de Inverno da UFPR

O Theatro Municipal de Antonina foi palco para a orquestra-apresentação “A Bela e Fiel Ariadne – Die schöne und getreue Ariadne”. Desde cedo, a fila para participar da apresentação permaneceu lotada com o público. A produção, que foi escrita por Johann Georg Conradi, em 1691, contou com orquestra, coro, solistas e bailarinos oriundos do sul do Brasil e encantou o público mesmo séculos mais tarde. Narrada e, por fim, interpretada pelos músicos da orquestra, a apresentação foi muito bem recebida pelo público que contava não apenas com apreciadores da música clássica, mas também que assistia uma apresentação do gênero pela primeira vez.

Naked Girls and Aeroplanes toma o palco da igreja São Benedito em uma deliciosa apresentação acústica para o 25º Festival de Inverno da UFPR

A igreja estava lotada. O público era um tanto variado: de jovens apreciadores da música produzida pela banda até crianças que visitavam a igreja São Benedito pela primeira vez. Foi assim o palco da banda curitibana de folk rock “Naked Girls and Aeroplanes” durante a apresentação para o 25º Festival de Inverno da UFPR. O repertório foi bastante diversificado, com músicas do próprio repertório da banda, que vem lançando material novo desde 2012, até covers de bandas de rock alternativo como Foster the People.
A banda é formada por ex-alunos da UFPR, como Artur Roman e Wonder Bettin, ambos integrantes do grupo de pop rock “Esperanza”. O projeto conta também com o musicista Rodrigo Lemos, ex-integrante das bandas “Poléxia” e “A Banda Mais Bonita da Cidade”. “Nós ficamos nervosos por estar aqui, uma vez que já viemos muito ao Festival de Inverno quando éramos estudantes da UFPR”, brinca o vocalista Artur Roman. Sobre o espaço nada convencional que a banda resolveu fazer o espetáculo, Rodrigo Lemos conta que foi escolhido por conta da acústica.
Entre clássicos da música alternativa e músicas próprias do repertório, a banda recebeu bastante aplausos e estaladas de dedo durante a apresentação. O grupo finalizou o repertório com uma clássica música do blues norte-americano de Ricky Dillard & New G, “He Lifted Me”. “É muito bom estar de volta”, finalizou o vocalista Wonder Bettin.

Charme dos seresteiros do Canto do Mar conquista o público no saguão do Theatro Municipal de Antonina no 25º Festival de Inverno da UFPR

O público acanhado do saguão do Theatro Municipal de Antonina foi o grande charme da apresentação da Seresta Canto do Mar, formado pelos “Amigos da Música de Antonina”. Entre tambores e vocal, o grupo tocou clássicos da música popular brasileira, como “Chega de Saudade”, de Tom Jobim.  Trajando roupas que remetem à década de 50, os músicos encantaram pela simplicidade e pelo charme com que tocavam as músicas como numa marchinha de carnaval.

Batucada de maracatu do grupo Molungo invade o Palco Principal em apresentação ao 25º Festival de Inverno da UFPR

O público ainda era pequeno quando o grupo de samba e maracatu “Molungo” abriu a apresentação no Palco Principal nesta terça-feira. Logo que começou a cantar, porém, a multidão começou a se amontoar e a dançar num contagiante ritmo afro-brasileiro que misturava a essência do samba de raiz brasileiro ao maracatu nordestino. O grupo, que lançou seu último álbum “Mais Agreste” ainda esse ano, contagiou o público com batucada e o ritmo nordestino que tanto encanta os amantes da cultura afro-brasileira. O sucesso foi tanto que, ao final da apresentação acabaram tocando mais duas canções além daquelas presentes no setlist.

Oficina de produção de fanzines estreia no 25º Festival de Inverno da UFPR

Você sabe o que é fanzine? A primeira edição da oficina “Eu, Livre! Eu, Fanzine!”, coordenada pela renomada escritora Fernanda de Aragão, de São Paulo, tenta ensinar sobre o que se trata a arte que já tem décadas de história. Iniciado por bandas de punk rock na Inglaterra que tentavam divulgar o maior número de ideias em um pequeno espaço, o fanzine sempre teve um aspecto revolucionário de contracultura.
Foi assim que Fernanda entrou neste universo. “Quando fui impedida de participar do Festival da Mantiqueira, ganhamos 500 folhas de papel sulfite A4 para colocar o maior número de ideias possíveis”, conta Fernanda de Aragão. A partir disso, nasceu seu primeiro fanzine, o “Vestindo Outubros”, que tinha um ideal de protesto. Ao contrário do que se imagina, no entanto, os fanzines não servem apenas para transmitir ideias revolucionárias. “Um dos mercados que mais cresce no país é o mercado de fanzines literários”, explica a escritora.
Contando com um grande acervo de fanzines de artistas nacionais, a escritora que também foi uma das fundadoras do festival “Fanzinada”, em São Bernardo do Campo, relata que durante a oficina para o 25º Festival de Inverno da UFPR os alunos aprendem sobre como produzir artesanalmente fanzines de todos os gêneros, em especial feitos a partir de materiais de revistas e com canetas.

 


13 de julho de 2012 - segunda-feira

Oficinas, vivências e exposições têm início no Festival de Inverno

Além dos espetáculos, nesta segunda começaram também as oficinas que se dividem em: infantis, adulto, aprimoramento, educação especial e maturidade. As oficinas têm como objetivo contemplar as mais diversas áreas do conhecimento durante todo o período do festival. Vivências e atividades paralelas que incluem mesas de debate e exposições também tomam conta dessa edição do Festival de Inverno. Os resultados das oficinas serão exibidos no dia 18/7, às 10h, no Theatro Municipal.

Banda “Homem Canibal” fecha o Dia Mundial do Rock no embalo de clássicos da música nacional no XXV Festival de Inverno da UFPR

Em apresentação à XXV Festival de Inverno da UFPR, a banda Homem Canibal fechou a noite do Dia Mundial do Rock com um eletrizante espetáculo que misturava rock, samba e reggae. A banda, que comemora sua primeira década de existência, apresentou o show do primeiro DVD gravado, “Carnal”, com músicas próprias do repertório, além de covers de sucessos da música popular nacional, como “O Rappa” e “Charlie Brown Jr”. Em homenagem ao Dia Mundial do Rock, comumente celebrado no dia 13 de julho, a banda interpretou a música “Balada do Louco”, da banda “Os Mutantes”, clássica do rock nacional. Para a psicóloga Alana Rocha Loures, que assistiu o show da banda pela segunda vez, o espetáculo não decepcionou e foi mais animado do que da primeira vez que o assistiu.

Trilhas sonoras de filmes são repertório do espetáculo “Trilhas”, do coro Madrigal da UFPR no XXV Festival de Inverno da UFPR

Na noite da última segunda-feira, a perfeita acústica da Igreja de São Benedito foi palco para o coro Madrigal da UFPR, que abriu a sua apresentação para o XXV Festival de Inverno da UFPR. Com um repertório que contava com músicas de trilhas sonoras de famosos filmes da sétima arte, como “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” e “O Hobbit”, a intenção do coro era trazer ao público a memória de grandes películas do cinema através das vozes dos baixos e sopranos. Para o baixo Luiz Alberto Viana, o espetáculo realiza uma experiência na qual a música é o projetor e a imaginação dos ouvintes, a tela. “Juntos, podemos vivenciar as emoções, atmosferas e jornadas dos diversos personagens do cinema”, conta o baixo. A flautista Emanuelly Paiola, achou a experiência um tanto inusitada. Já o guitarrista Lucas Viba, que assisiu ao espetáculo pela primeira vez, se encantou com o coro.

Orquestra Latino Americana da Unespar (OLA) agora conta com arranjos dos próprios musicistas em apresentações ao Festival de Inverno da UFPR


                                
A Orquestra Latino Americana da Unespar - OLA, fez duas apresentações para o XXV Festival de Inverno da UFPR na última segunda-feira, no Theatro Municipal de Antonina. No embalo de diversos instrumentos de percussão, o resultado foi um ritmo latino misturado aos instrumentos de sopro e cordas típicos da orquestra clássica. Inspirados na obra do cantor e compositor cubano Silvio Rodriguez, as músicas do repertório tem temática sutilmente revolucionária ao contar o histórico de heróis cubanos e suas epopeias.
Para a professora dirigente da OLA Simone Cit, o convívio de alunos que aprendem música erudita com músicos de banda, que tocam instrumentos de metais e bateria, é muito enriquecedor. “Quis resgatar isso pensando na música latino-americana e abrindo esse repertório para um processo político de integração com a América Latina”, explica a professora. Simone, que fez parte da turma do Conservatório de MPB de Curitiba, relata que foi dando aula que percebeu o quão pouco os alunos conheciam da música latino-americana, uma vez que os intérpretes não circulam com frequência no mercado fonográfico brasileiro.
O baterista Thiago Tatesch descreve a orquestra como um jogo de futebol, em que o trabalho coletivo não permite que apenas um instrumentista faça todo o processo musical. “Tem de segurar bastante a mão e tocar de maneira mais leve porque, caso contrário, você não escuta uma flauta ou um violino”, relata o baterista. Segundo a professora Simone, uma das novidades desta edição é que, além de a OLA ter músicas novas no repertório, agora também possui arranjadores entre os próprios musicistas da orquestra. “Nas próximas edições do festival, pretendemos abrir mais para a América Latina, com músicas de países como Peru e Bolívia, que têm um repertório mais tradicional com instrumentos tipicamente latinos”, divulga a professora Simone.


12 de julho de 2012 - Domingo

Big Time Orchestra abre o 25º Festival de Inverno da UFPR         
Responsável: Anna Sens


Orquestra Filarmônica da UFPR - Concerto Classicismo no Velho e Novo Mundo, Theatro Municipal de Antonina. Fotografia: Carina Kuretzki.

O último domingo (12) marcou o início do 25º Festival de Inverno da UFPR em Antonina. A chuva de granizo não impediu que centenas de pessoas se reunissem nas ruas de pedra para o festival. Às 18h, a Orquestra Filarmônica da UFPR e o Coro da UFPR dividiram o público entre o Theatro Municipal e a Igreja de São João Batista. Depois, a Solenidade de Abertura contou com o Reitor Prof. Dr. Zaki Akel Sobrinho, a Pró-Reitora de Extensão e Cultura Profa. Dra. Deise Cristina Lima Picanço e o Coordenador de Cultura Prof Dr. Ronaldo de Oliveira Corrêa.

A Big Time Orchestra prometeu e cumpriu no show de abertura. Ecléticos, dançantes e vestindo ternos prateados, os músicos se apresentaram durante 2h, deixando o público empolgado com o repertório. De forma natural, a Big Time Orchestra ia de Jorge Benjor a Nirvana num piscar de olhos: havia espaço para todos cantarem junto. “Choveu pedra e o pessoal ficou assistindo. Pra nós, foi um presente! Nos sentimos importantes... e molhados”, disse o vocalista Franco Calgaro. Ele se manifestou também sobre a proposta do Festival. “[Ser convidado] foi muito bacana, pela iniciativa do Festival. 25 anos é uma vida, trazendo arte e música de graça para a cidade”, comentou, animado, após o fim do show, “foi surpreendente!”. 

 
Show de abertura - Big Time Orchestra. Palco principal. Fotografia: Carina Kuretzki.

Esse foi só o primeiro dia do Festival de Inverno 2015. Já dá pra imaginar o que vem por aí.


Antes do Festival: UFPR e Antonina dançam de mãos dadas
Responsável: Anna Sens

Plié, chassé, grand jeté: os nomes dos passos de dança são os mesmos, seja em Curitiba ou Antonina. As cidades compartilham também o Festival de Inverno da UFPR, que está completando bodas de prata - são 25 anos de espetáculos e oficinas que aquecem a serra do mar em julho. Esse ano, o “ballet de Antonina”, como é chamado o Projeto Dança e Movimento, organizado pelo Departamento Municipal de Esportes e a Secretaria de Cultura da cidade, fará duas apresentações durante o Festival. A última será no encerramento, acompanhando a Filarmônica Orquestra Show, que também é antoninense de carteirinha. A expectativa é imensa. Segundo a professora Gilza Mendes Passos, o clima de preparação mostra que o povo de Antonina está colocando a mão na massa, junto com a universidade. “Há um carinho maior, por ser na nossa cidade. A parceria com a UFPR é muito, muito importante. É um intercâmbio cultural”, comenta. Para 2015, a proposta é que a parceria não se resuma apenas à semana do evento: todos que têm algo a acrescentar são bem-vindos, antes e depois do Festival.
Sendo assim, em junho, o ballet de Antonina recebeu a professora e bailarina Juliana Virtuoso, que participa da Téssera Companhia de Dança da UFPR, para ministrar uma oficina. Cerca de treze meninas, entre doze e dezesseis anos, a esperavam ansiosas. Sair do cotidiano e aprender coisas novas com alguém de fora, cujas apresentações elas já assistiram dezenas de vezes, certamente é fato para guardar na memória. A oficina foi sobre os bastidores de um espetáculo e o clima “atrás do palco”. Preparação, postura, cabelo, maquiagem, compromisso, responsabilidade. Tudo aquilo que está para lá das cortinas do Theatro Municipal, dentro dos camarins e que toda bailarina deve saber. Juliana, que tem quase trinta anos de experiência, diz que se sentiu maravilhada ao ver os olhinhos das meninas brilhando com as informações. “Foi muito gratificante pra mim, poder ajudá-las com o que eu conheço e ver que, para elas, fez uma enorme diferença”, afirma. Diferença essa percebida por Gilza, que conta, aos risos, não precisar mais pedir para que elas arrumem o coque antes das aulas - cada ensinamento da oficina ficou gravado na cabeça e nos coques das bailarinas. “A Ju falou sobre postura. Respeito ao outro e respeito ao próprio corpo. Ensinou um senso de responsabilidade e de família pra elas”, conta Gilza. A professora está disposta a firmar o grupo de Antonina, que está com as malas prontas para se apresentar no Festival de Dança de Joinville pela primeira vez esse ano.
O sucesso da oficina pede bis. Tanto Juliana quanto Gilza, junto com as bailarinas de Antonina, ficaram no anseio por mais encontros para trocas de conhecimento, sobre dança e tudo que a envolve. “Todos abraçaram a ideia. É algo que deve se repetir. E a parceira deve se estender não só ao nosso grupo, mas a vários outros de Antonina”, almeja Gilza, em meio às expectativas para o Festival de Inverno. Em contrapartida, Juliana define a experiência com uma frase: “compartilhar vivências e compartilhar experiências”. É o que torna tudo ainda mais recompensador.

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