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Previsão do Tempo para Antonina/PR
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Fonte: SIMEPAR

Tráfego na Praça de Pedágio
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Fonte: ECOVIA

 
 

ÚLTIMAS DO FESTIVAL de 11 a 16 de julho de 2005

Jornalista Responsável
Patrícia Dorfmann (MTB 2808)

Equipe:
Rute Marques
Sonia Loyola
Vivian Albuquerque
Informações divulgadas dia 18 de julho de 2005

Antonina se despede da 15º edição do Festival de Inverno da UFPR


Malabarista no Trapiche
Autor: Rute Marques

Depois de muito movimento nas ruas, espetáculos lotados, filas, diversão e muito trabalho a cidade de Antonina se despede do 15º Festival de Inverno da UFPR. Foram oito dias de atividades intensas que agitaram a cidade, entre oficinas, shows, e manifestações culturais diversas que fazem do Festival essa miscelânea que atrai e motiva as pessoas há 15 anos.

Há quem diga que estar em Antonina é estar em uma outra dimensão. Uma dimensão de aprendizado, brincadeira, crescimento pessoal, e de misticismo, como mostra o “Roteiro Fantástico”. Tudo contribui para a formação do clima mágico que cerca esse evento tradicional encantando várias gerações.

Baixando a lona – Os últimos dias do Festival, vistos com pesar pelo comércio local, é sinônimo de descanso para as pessoas envolvidas na organização. O trabalho que muitas vezes passa despercebido pelo grande público começa muito antes da abertura do Evento para que a sintonia seja perfeita.

Todo ano a mobilização começa em outubro com a programação das oficinas em forma de projetos que posteriormente são selecionados por uma comissão avaliadora. Depois são pensados os espetáculos, feitos os contatos e previstos os projetos para seleção. Na continuidade é lançado o concurso dos cartazes, identidade visual do Festival, e no passo a passo outros detalhes vão sendo acertados na Coordenadoria de Cultura.

O diretor de palco Wilson M. Voitena chegou em Antonina uma semana antes da abertura para coordenar a montagem do cenário dos principais acontecimentos do Festival. “A gente fica tanto tempo na cidade que no meio da semana já dá vontade de voltar para casa”, desabafa. Para que tudo funcione de acordo com o que foi planejado o envolvimento de toda equipe organizadora é essencial, como uma grande máquina com diversas engrenagens. È o segundo Festival de Jair C. de Oliveira que trabalha na parte de apoio. “Com as edições do Caranguejo e Caranguejinho fazemos cerca de 4 mil cópias todos os dias” comenta.

O trabalho é puxado e de vez em quando acontecem imprevistos, como o cancelamento do show do “Caxaprego” esse ano. “Precisamos estar preparados e ter sempre uma carta na manga. Como num jogo de xadrez é preciso prever os lances para não levar um xeque mate”, explica Voitena.

Adeus Antonina – No sábado, logo depois do show de encerramento todo o aparato foi desmontado e no domingo os últimos equipamentos foram recolhidos encerrando as atividades desse ano. De acordo com Prof.ª Dra.ª Sandra Regina Kirchner Guimarães, Pró-Reitora de Extensão e Cultura, o Festival cumpriu mais uma vez com as expectativas lançadas e se consolida uma vez mais como o maior evento de extensão da Universidade no Sul do País. Esse Festival terminou, mas não a “missão” de toda uma equipe comprometida com essa grande festa que interfere de maneira positiva na rotina de uma comunidade carente de presença e incentivo. Crescer com a Universidade é uma tarefa que Antonina absorveu e acreditou, assim como também cresce a certeza de mais um Festival. Contar e fazer histórias é uma das lições que ficaram dessa edição, e ficaram para dizer “ok pessoal, tudo pronto, até breve Antonina!

Alexandro Kurovski e Sônia Loyola

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Informações divulgadas dia 14 de julho de 2005

Artesãos e artistas montam circuito econômico e cultural paralelo à programação oficial do Festival


Movimento nas barracas
Autor: Rute Marques

Tão logo a noite cai em Antonina, os artesãos e artistas começam a armar suas tendas e barracas pelas ruas próximas ao palco principal na esperança de conseguir vender seus artigos aos participantes do 15º Festival de Inverno da UFPR.

Para muitos deles, o evento é uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra. Vende-se de tudo: bijuterias, quadros em cerâmica, pinturas em telhas, miniaturas de latas de refrigerante, roupas, cachecóis, anéis, pulseiras e colares.

A artesã Alda Helena Stockflth consegue lucrar no Festival mais do que na temporada de férias. Ela vende peças feitas em lã, tapeçaria, porta-jóias decorados com paisagens de Antonina e enfeites de biscuit. Algumas mercadorias são feitas com materiais alternativos da região como troncos de árvores. “No Festival, vendo em torno de 70% a mais que nos outros meses do ano. Para quem sobrevive apenas do artesanato, o evento é uma oportunidade de melhorar a renda”, comenta.

Sob a tenda, Cleberson da Silva Ribeiro, conhecido como Nenê, agilmente pinta seus quadros em azulejos de cerâmica. Em cinco minutos, seus dedos pincelam a tinta a óleo e dão forma aos desenhos, reproduzindo as paisagens de Antonina. Para ele, “o Festival de Inverno também é a época de ter mais lucros.” Nenê expõe seus trabalhos em feiras e eventos no Paraná e Santa Catarina.

Luciana Bello e Leandro Braz vendem pulseiras, colares e brincos, além de fazerem dreads – enfeites de lã e fios feitos no cabelo. Os dois ainda não conseguiram vender o que desejavam, mas esperam reverter os prejuízos até o fim do Festival. “Durante a semana as vendas param um pouco porque o número de pessoas diminui. Mas com o pessoal que virá para cá na sexta, imaginamos lucrar um pouco mais.”

Os comerciantes autônomos também aguardaram o movimento do Festival com muita expectativa. Por volta das 18 horas eles começam a montar os carrinhos de cachorro-quente, churros e pipoca. Helio Fernandes, que vende cachorro-quente em Antonina há sete anos, revela que na semana do Festival ele consegue vender o triplo do que nas outras épocas do ano.

Não é só a economia paralela que ganha fôlego com o Festival. Inúmeros artistas, aproveitam essa semana para fazer suas apresentações. A “Casa do Terror” é a atração de fora da programação mais procurada pelas pessoas. A organizadora da casa, Alexsandra Souza Torres Silva conta que a idéia surgiu há cinco anos numa festa junina na cidade. Na indecisão de escolher entre uma brincadeira como pescaria ou tomba latas ou uma barraca de comida, eles resolveram fazer algo que Antonina nunca viu. E então montaram a “Casa do Terror”.

Um pequeno grupo de adolescentes se fantasia de vampiro, bruxa, morte, palhaço assassino e aterroriza quem entra na casa. Toda decorada com teias de aranha, caixão, caldeirão, a casa reproduz os castelos mal assombrados das histórias de terror. As pessoas andam por quatro cômodos e pouco a pouco vão sendo surpreendidas pelos personagens. A entrada custa R$ 1,00 e o dinheiro arrecadado será revertido para a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Antonina.

Lucas Gandin

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Informações divulgadas dia 14 de julho de 2005

A arte do “era uma vez”


Crianças encantadas pelas histórias dos contadores
Autor: Silvia Maoski

Brincar com o texto, com a sonoridade, com os silêncios cheios e as intenções da história. “É necessário materializar as imagens no ar”, explica a arte-educadora Cléo Busatto aos atentos participantes da oficina “Contar e encantar – pequenos segredos da narrativa”.

Parece fácil, mas não é porque, como diz a ministrante “o limite entre o teatro e a narrativa é muito tênue”. No teatro o ator interpreta, dá vida a alguém dentro de um determinado ambiente. No entanto, a narração apenas sugere o personagem e deixa ao ouvinte a construção dos demais elementos, trabalhando intensamente a intenção e a imaginação. “Estas são as diferenças”, complementa.

Quanto às emoções, o que vale mesmo é a essência dos afetos e sentimentos como raiva, carinho, pesar, medo e outros, não somente a caricatura dos mesmos, conta Cléo, que também é escritora. Frisando bem, repete: o contador precisa estar atento ao texto, perceber o público, os espaços, ter o domínio da palavra, sempre brincando com as possibilidades que a história traz. E pede, convicta, a atenção dos alunos: “o corpo também fala na narrativa, qualquer movimento dá leitura!” Os contadores da oficina já estão em ação no Festival, à tarde na praça e à noite no restaurante. O convite é só para sentar e ouvir a turma do “... era uma vez...”

Sônia Loyola

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Informações divulgadas dia 13 de julho de 2005

Fandango revive tradições e origens culturais


Fandango: tradição no Festival
Autor: Rute Marques

Entrar numa verdadeira conexão com as origens culturais do Paraná é uma das possibilidades que contempla os participantes da oficina “O sagrado e o profano – Festa Fandangueira”, ministrada pela arte-educadora Maria de Lourdes da Silva Brito.

Por meio do teatro/dança a ministrante planta dois momentos importantes: a experiência de vivenciar pela Arte os significados e as diferenças existentes entre o “sagrado” e o “profano”.

Segundo Maria de Lourdes, as manifestações artísticas como a dança acontecem numa contagem diversificada, “é o tempo de recriar a obra de Deus”, ensina aos alunos da oficina. Numa roda fandangueira, por exemplo, o fator “tempo” se dilata tornando-se aliado dos sinais e recados passados pelo ritmo contagiante e pelos movimentos vibrantes, explica. O Fandango resgata também a figura da mulher paranaense, altiva e centrada. É ela o porto e a direção da família, responsável pela rotina da casa e pela educação dos filhos. “Cuidar de tudo, marcar a roda” é o papel da mulher no Fandango, conta a ministrante. Por outro lado, fala ainda do “profano”, definindo o termo, com os olhos da artista, como uma outra dimensão de tempo: é o “relógio” dos espaços formais, do cotidiano, dos compromissos e atribuições de cada um, comenta.

Tambor de Crioula é lá do Maranhão – Embalando os sons desses dias de Festival o “Tambor de Crioula” também veio lá do Maranhão trazendo um pedacinho da cultura do Norte do País. O músico Angelo Teixeira Passos, ministrante da oficina, ensina aos alunos os primeiros passos do ritmo: “é preciso tomar cuidado, distinguir as notas musicais, ritmar as batidas e separar a nota grave, a mais importante do tambor, levantar a cabeça, por o peito para frente e principalmente, ficar em posição de ataque”, explica. Depois de tudo pronto, o ritual exige que os tambores sejam afinados a fogo para puxar a toada com as saias coloridas e uma vela acesa para São Benedito. E finalmente a ordem é cantar assim “ eu cheguei, eu cheguei, eu cheguei com a minha turma eu cheguei...”

Sonia Loyola

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Informações divulgadas dia 12 de julho de 2005

Crianças confeccionam instrumentos na oficina de Percussão Artesanal


Alunos interessados na confecção dos instrumentos
Autor: Rute Marques

Fabricar instrumentos como surdos, repiques, caixas de guerra, bacurinhas e outros, com materiais alternativos, é a proposta da oficina de Percussão Artesanal, ministrada pelo percussionista baiano Paulinho Porto.

Esta atividade reúne cerca de 60 crianças e adolescentes nos períodos da manhã e tarde. "Lá, quase tudo vira instrumento: papelão, cano de PVC, cabo de vassoura, espuma de travesseiro e chapa de zinco. Os primeiros dias estão sendo dedicados à confecção e os dois dias restantes ao ritmo”, diz o ministrante.

A oficina é um braço do projeto ESCRIAL – Escola de Cultura Rítmica com Instrumentos Alternativos, criado por Paulinho em Matinhos, litoral paranaense, que atualmente reúne 150 crianças entre 5 e 18 anos.

“Depois do Festival, o projeto será implantado em Antonina com o apoio da Prefeitura local”, conta Paulinho. “A iniciativa visa contemplar aproximadamente 100 crianças e adolescentes da cidade”, destaca. Os alunos do projeto ESCRIAL, de Matinhos farão uma apresentação nesta quinta-feira, dia 14, na UFPR Litoral, durante a divulgação do resultado do vestibular.

Sônia Loyola

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Informações divulgadas dia 12 de julho de 2005

Artesãos de Antonina aprendem Tecelagem no Festival


Artesãos aprendem a técnica
Autor: Rute Marques

Na oficina de Tecelagem tem de tudo e tudo bem diferente. Tem cordas de fibra de bananeira e cipó para misturar com lãs e barbantes coloridos que estão sendo transformados em centros de mesa, tapetes, toalhas, cintos, bolsas e o que mais a criatividade de cada um alcançar.

Orientando os nós e trançados está a tecelã Vânia Madeira, de Guaraqueçaba. A iniciativa do Festival vem de encontro a um trabalho que já estava sendo realizado em casa por alguns artesãos de Antonina, o Grupo Fênix, que já tem trabalhos expostos na Estação Ferroviária. Agora é só aprimorar as habilidades e tecer usando os frutos da terra: os produtos da bananeira colhidos pelos próprios tecelãos.

Sônia Loyola

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Informações divulgadas dia 12 de julho de 2005

Festival de Inverno de Antonina ensina a arte das bijouterias

Especula-se que o homem começou a usar roupas e adornos por pudor e para se proteger das intempéries. Ao longo da história as civilizações dominaram as principais técnicas de confecção de pulseiras, colares, brincos e peitorais. Os adornos tornaram-se objetos de diferenciação social e cultural. A oficina “Bijuterias em cerâmicas”, do 15º Festival de Inverno da UFPR em Antonina, pretende ampliar o repertório do produtor de arte na construção do conhecimento sobre o adorno, apresentando as possibilidades para a inserção do design na produção de bijuterias em cerâmicas.

De acordo com a ministrante Marília Diaz, qualquer material pode virar um colar. ”Os artesãos limitam-se ao material a ser utilizado. Muitos nem sabem que há adornos feitos de papel, baquelite, botão, vidro, jornais velhos, embalagens metálicas, etc”, comenta

Até sexta-feira, a oficina vai ensinar um pouco da história e da cultura dos adornos, a seleção de material e a padronização – para que todas as bolinhas de papel fiquem do mesmo tamanho por exemplo. Os alunos também aprenderão a diversificar a produção, usando materiais da região onde vivem e a confeccionar as peças de acordo com o público consumidor, com peso adequado e com visual que agrade aos olhos dos compradores.

Lucas Gandin

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Informações divulgadas dia 11 de julho de 2005

Atividades recreativas animam crianças na praça de Antonina


Atividades na Praça de Recreação
Autor: Rute Marques

Tão logo as brincadeiras começaram a ser armadas no Espaço Diversão – promovidas pelo 15º Festival de Inverno da UFPR em Antonina, na Praça Coronel Macedo – as crianças entraram em euforia.

Em pouco tempo os jogos de tabuleiro, de amarelinha, perna de pau, bolinha de gude e futebol de meia foram tomados pelas crianças. Segundo o organizador, Wanderley Marchi Junior, a intenção é fazer com que essas atividades de recreação se incorporem ao cotidiano das crianças e adolescentes de Antonina. Serão sete dias de brincadeiras como futebol de botão, futebol de prego, pula corda, confecção de brinquedos com sucata e truques de malabarismo.

Para José Carlos e Maria Antônia da Silva, pais de Larissa, 9 e Paulo, 4, “as atividades do Festival ajudam o desenvolvimento e o raciocínio das crianças”. Vânia Schimerski, mãe de Aron, 2, e Aryson, 8, concorda com o casal. “As brincadeiras sociabilizam as crianças e difundem o estilo de vida da capital numa cidade litorânea onde o lazer é mais limitado”, comenta.

As atividades na praça serão divididas em oficinas de capoeira, danças, teatro e circo com uma hora de duração, começando às 13h45min e terminado às 17h15min e jogos e brincadeiras diversas das 13h30min às 17h30min. Para as oficinas serão montadas pequenas turmas conforme a faixa etária das crianças e as “aulas” terão duração de uma hora.

Lucas Gandin

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Informações divulgadas dia 11 de julho de 2005

Domingo saudável em Antonina

No último domingo, dia 10, os participantes do 15.º Festival de Inverno em Antonina foram convidados, logo pela manhã, a participar de uma série de atividades com objetivo de promover uma vida mais saudável. Um teatro de bonecos sobre higiene abriu o evento que aconteceu na sede da Liga de Defesa Contra a Tuberculose.

Durante o dia foram realizadas diversas atividades dirigidas a pessoas de todas as idades. Após a apresentação da peça, foi organizada uma caminhada saudável pela cidade para incentivar a prática de exercícios físicos. “A intenção é alertar as pessoas para a importância deste tipo de prática saudável”, comentou o estudante de educação física Rafael Waldrigues.

Temas como automedicação e educação sexual também foram abordados nas dinâmicas e palestras e houve inclusive distribuição de preservativos. “As pessoas ficam um pouco envergonhadas, mas recebem bem o trabalho” explicou Alisson dos Santos, sobre a dinâmica que ensinava como usar corretamente a camisinha.

O atendimento odontológico móvel da Universidade também esteve presente e realizou cerca de 80 consultas, entre avaliações e preventivos de câncer bucal, de acordo com o professor responsável Cassius Torres.

Foram oferecidas ainda orientação nutricional e massoterapia. Também os alunos das escolas municipais tiveram espaço para apresentar trabalhos sobre meio ambiente.

Alexandro Kurovski

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Informações divulgadas dia 11 de julho de 2005

Dalton Trevisan conta e encanta falando do que ninguém vê

Definir Dalton Trevisan é tarefa complicada, assim, fica mais fácil tentar entendê-lo sob vários olhares. São muitas obras que requerem muitas leituras, às luzes da reflexão e do espírito critico de cada leitor.

Mas o traço comum deste escritor, contista e poeta são os olhos que empresta ao invisível, o que não se pode ver nem ouvir da Curitiba que conta e descreve, aos cantos e becos que percorre nas noites solitárias e frias e aos personagens que faz vivos nas “estranhezas do comum” dos seus dias e lidas.

Da simplicidade do cotidiano às situações de conflito, da essência dos homens, “daquilo que é mas de repente não é” fala Dalton Trevisan em “Pico na Veia”, livro que inspirou a primeira peça encenada no último sábado, 9, no Theatro Municipal de Antonina, contemplando a abertura do 15º Festival de Inverno.

Sônia Loyola

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Informações divulgadas dia 11 de julho de 2005

Entre chuva e sol...primeiro dia do Festival de Inverno repete sucesso das edições anteriores


O grupo Gaúcho Nenhum de Nós abriu oficialmente o Festival
Autor: Bruno Barros

Sol, garoa, frio, calor...mudanças no clima, mudanças na rotina de Antonina. No dia 9, primeiro sábado de Festival, os trabalhos começaram cedo na cidade. Não eram nem 7 horas e a fila das inscrições para as oficinas infantis – que abriam só às 9h – já era grande, com várias das opções se esgotando em menos de meia hora.

Na fila que dava a volta na quadra, a dona de casa Petronia Colman queria garantir a participação da filha Letícia, de apenas três anos, em pelo menos uma das 22 oficinas. “Como ela ainda não vai à escola, é uma ótima oportunidade para interagir com outras crianças”, justificou.

Mesma interação que buscavam as amigas Andréa Gubba, 10, e Evelyn de Castro, 9. “Queremos fazer inscrição para duas oficinas: Pintar em Antonina e Dança Criativa”. O que elas conseguiram e o que Gustavo Fuchs, 11, não. Mesmo tendo chegado às 8h, não havia mais vaga para o “Caranguejinho”, oficina que ensina como é a produção de um jornal. “Quero mesmo é participar”, contou. “Agora vou me inscrever na oficina de Modelagem em Argila.”

Somando-se à alegria do público infantil, Hugo Lopes dos Santos, 69, também aguardava em frente ao QG – o Quartel General, onde tudo era organizado. “Quero ver a programação deste ano”, dizia lembrando com carinho da “infância” do Festival o qual acompanha desde a primeira edição. “Gosto mesmo é dos espetáculos que mudam a rotina da nossa cidade durante oito dias. É tudo diferente. A cidade fica movimentada, as oportunidades se abrem para que todos aprendam. O crescimento do Festival é o crescimento de Antonina.”

Abertura Oficial – No meio da tarde, a cidade via crescer a população com a chegada de muita gente de bicicleta, ônibus e mais carros disputando as vagas de estacionamento nas ruas. Todos esperando pelo show de abertura com a banda gaúcha “Nenhum de Nós”, que desde cedo já verificava o palco, a iluminação e todos os detalhes para uma grande apresentação.

Nem mesmo a garoa, que se transformou em chuva forte poucas horas antes da abertura oficial, esvaziou o centro de Antonina. Às 21h30, quando as luzes do palco principal foram acesas, aproximadamente 5 mil pessoas já estavam lá, para se emocionar com a apresentação da dupla de bailarinos bolivianos que dançavam sobre pernas de pau.

Abrindo espaço para o grupo Nenhum de Nós, o reitor Carlos Augusto Moreira Júnior fez as honras da casa, saudando o público. “É sempre muito bom estar em Antonina. O 15º Festival vem consolidar a proposta da Universidade de trazer os projetos de extensão à comunidade litorânea”, disse.

“Antonina sente-se orgulhosa em receber mais uma edição do Festival de Inverno”, complementou o prefeito de Antonina Kleber Fonseca. “Fazemos isso sempre com muito carinho e satisfação. Gostaríamos que essa iniciativa ficasse sempre na cidade. Há 15 anos a semente foi lançada e floresceu num solo fértil que a UFPR teve a sensibilidade de perceber.”

E com um céu estrelado e o aconchego da pequena cidade, “Nenhum de Nós” fez o público dançar cantando o refrão “Você vai lembrar de mim”. Mais do que apropriado, porque o Festival de Inverno da UFPR em Antonina ninguém esquece.

Equipe da ACS em Antonina

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Informações divulgadas dia 10 de julho de 2005

O Caranguejinho começa a trabalhar


Crianças prestam atenção nas explicações dos monitores
Autor: Bruno Barros

Olhinhos um pouco tímidos, meio titubeantes. Primeiro chegou um, depois outro e mais outro e desse modo as 15 crianças estiveram presentes.

Até parecia primeiro dia de aula. E de fato era. Assim foi o primeiro dia da oficina “Caranguejinho”, do 15º Festival de Inverno da UFPR em Antonina. As crianças e os ministrantes – os alunos de Comunicação Social da UFPR Bruna Walter e Cristiano Castilho, e o professor-orientador, Mário Messagi Junior – fizeram no dia 10 uma roda de discussão para explicar a oficina à garotada.

Pouco a pouco a timidez foi ficando de lado e as crianças foram se soltando. Cada um se apresentou, falando um pouco de si, do que gosta, onde estuda, etc. Segundo Bruna, o objetivo da oficina é desenvolver atividades jornalísticas com as crianças; aprimorar o texto e estimular o hábito da leitura; melhorar a desenvoltura no relacionamento com entrevistados, fortalecer a auto-estima e o trabalho de equipe; e fazer um informativo que atraia o interesse das crianças para o que acontece no Festival e em Antonina. E interesse foi o que não faltou. No dia das inscrições, meia hora após elas terem começado, já não havia mais vagas para a oficina.

Neste primeiro contato, as crianças aprenderam um pouco mais sobre jornalismo e puderam conhecer como é feita uma página de jornal. Adriano Zambloski, de 13 anos, ainda estava com a carinha de sono, mas muito animado com o “Caranguejinho”. Para ele “é uma oportunidade de aprimorar a técnica de escrever e melhorar a redação na escola”. Já Geovana Madeira Narcizo, 12, espera ganhar experiência para decidir se segue a carreira de arqueóloga ou jornalista. A menina veio de Brasília para participar do Festival. Ela é filha de Vânia Madeira, que ministra a oficina de “Tecelagem”.

O material produzido pelas crianças – o “Caranguejinho” – será encartado no jornal “Caranguejo”, produzido pelos adultos. Elas irão cobrir oficinas, espetáculos e atividades destinadas às crianças. Quem quiser acompanhar a edição da meninada deve ficar atenta à distribuição do “Caranguejo”, que ocorre todos os dias do Festival a partir das 10h.

Lucas Gandin

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Informações divulgadas dia 07 de julho de 2005

15º Festival de Inverno começa amanhã


Apresentação no 14º Festival de Inverno
Autor: Arquivo

O frio, tradicional companheiro dos participantes do Festival de Inverno da UFPR, está presente. Mesmo assim, Antonina deve ferver a partir de amanhã, dia 09.

Quem imaginou que poderia aproveitar o Festival de Inverno para pegar uma praia no litoral do Paraná, se enganou. O frio já está presente e deve animar ainda mais os participantes da 15ª edição do Festival. "Com frio é muito melhor. Temos certeza que ele dará ainda mais ânimo para que o Festival deste ano seja o melhor de todos", enfatiza a Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Prof.ª Dra.ª Sandra Regina Kirchner Guimarães.

Segundo ela, esta edição é muito especial, "afinal, é a 15ª. Uma data emblemática para o evento". A organização já está em Antonina desde terça, dia05, preparando todos os detalhes para que a partir do show de abertura todas as ações transcorram de forma a realizar um evento sem problemas.

Show de abertura - O grupo gaúcho Nenhum de Nós sobe ao palco do Festival para dar início à programação. O show começa às 22h. A programação sehue com muitas apresentações culturais e artísticas, oficinas e atividades especiais. A programação de todo o evento está disponível no site do Festival, que pode ser acessada abaixo.

Ainda existem oficinas que possuem vagas, mas o mais difícil será encontrar lugar para ficar. Mesmo assim, vale à pena tentar.
Patricia Favorito Dorfman

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Informações divulgadas dia 04 de julho de 2005

Fandango e Reciclagem: oficinas do Festival de Inverno ainda têm vagas


Oficinas de 2004
Autor: Arquivo

A 15ª edição do Festival de Inverno da UFPR em Antonina – marcada para o período entre 9 e 16 de julho – ainda tem vagas para algumas oficinas.

Uma delas é “O Sagrado e o Profano – Festa Fandangueira”. Dança típica do litoral paranaense, o Fandango foi trazido pelos portugueses da Ilha dos Açores no século XVIII. Aos pares, é dançado de duas formas numa grande roda: o bailado, no qual o homem dança o tempo todo com a mesma dama e o batido, um modo um pouco mais complexo, com os cavalheiros trocando de par enquanto sapateiam.

O sapateado é feito pelos homens que batem no assoalho com um tamanco de madeira e tiras de borracha. As mulheres movimentam-se requebrando, acompanhando os gestos com castanholas. O tilintar das esporas dos cavalheiros e as batidas no chão funcionam como instrumentos musicais complementares ao Fandango, que é acompanhado por violas e rabecas, uma espécie de violino rústico feito em caxeta.

O Fandango é uma dança sensual, os pares bailam insinuando-se uns aos outros. O fato de ele já estar arraigado à cultura dos litorâneos o faz ser ao mesmo sagrado e profano.

Reciclagem – Outra oficina que ainda possui vagas é a “Figurino com Material Reciclado”. Segundo a ministrante Cristine Macedo Conde, a intenção é despertar um novo olhar aos materiais que geralmente iriam para o lixo. “O século XXI é o século do reaproveitamento. O objetivo da oficina é preparar as pessoas para esse novo olhar”, comenta. Serão utilizados quaisquer tipos de material reciclável, como roupas e chapéus velhos, sacos plásticos, papel de bala e embalagens metálicas. A oficina é destinada à arte-educação e qualquer pessoa que se interessa pela reutilização de material pode cursá-la.

As inscrições para as oficinas podem ser feitas apenas até o dia 5, das 9h às 12h30min e das 14h às 17h30min na PROEC – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, na Praça Santos Andrade, 3º andar; pelo site www.proec.ufpr.br/festival2005 ou em Antonina no Theatro Municipal das 9h às 11h30min e das 14h às 17h30min. Para as oficinas infantis as inscrições estarão abertas dia 9 de julho, a partir das 9 horas no PIA – Patronato do Idoso de Antonina.

Vivian de Albuquerque e Lucas Gandin

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Informações divulgadas dia 01 de julho de 2005

Fandango e Reciclagem
15º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR AINDA TEM VAGAS PARA ALGUMAS OFICINAS



A 15ª edição do Festival de Inverno da UFPR em Antonina – marcada para o período entre 9 e 16 de julho – ainda tem vagas para algumas oficinas. Uma delas é “O Sagrado e o Profano – Festa Fandangueira”. Dança típica do litoral paranaense, o Fandango foi trazido pelos portugueses da Ilha dos Açores no século XVIII. Aos pares, é dançado de duas formas numa grande roda: o bailado, no qual o homem dança o tempo todo com a mesma dama e o batido, um modo um pouco mais complexo, com os cavalheiros trocando de par enquanto sapateiam.
O sapateado é feito pelos homens que batem no assoalho com um tamanco de madeira e tiras de borracha. As mulheres movimentam-se requebrando, acompanhando os gestos com castanholas. O tilintar das esporas dos cavalheiros e as batidas no chão funcionam como instrumentos musicais complementares ao Fandango, que é acompanhado por violas e rabecas, uma espécie de violino rústico feito em caxeta.
O Fandango é uma dança sensual, os pares bailam insinuando-se uns aos outros. O fato de ele já estar arraigado à cultura dos litorâneos o faz ser ao mesmo sagrado e profano.

Reciclagem – Outra oficina que ainda possui vagas é a “Figurino com Material Reciclado”. Segundo a ministrante Cristine Macedo Conde, a intenção é despertar um novo olhar aos materiais que geralmente iriam para o lixo. “O século XXI é o século do reaproveitamento. O objetivo da oficina é preparar as pessoas para esse novo olhar”, comenta. Serão utilizados quaisquer tipos de material reciclável, como roupas e chapéus velhos, sacos plásticos, papel de bala e embalagens metálicas. A oficina é destinada à arte-educação e qualquer pessoa que se interessa pela reutilização de material pode cursá-la. As inscrições para as oficinas podem ser feitas apenas até o dia 5, das 9h às 12h30min e das 14h às 17h30min na PROEC – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, na Praça Santos Andrade, 3º andar; pelo site www.proec.ufpr.br/festival2005 ou em Antonina no Theatro Municipal das 9h às 11h30min e das 14h às 17h30min. Para as oficinas infantis as inscrições estarão abertas dia 9 de julho, a partir das 9 horas no PIA – Patronato do Idoso de Antonina.

Assessoria de Comunicação Social
Fones: (41) 3360-5008 e (41) 3360-5251

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Informações divulgadas dia 22 de junho de 2005

Festival de Inverno da UFPR já aquece o turismo em Antonina


Oficina de bonecos - 2004
Autor: Arquivo

Durante a semana em que é realizado o Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná a cidade litorânea de Antonina, a 84 km da capital, muda sua rotina completamente.

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Informações divulgadas dia 14 de junho de 2005

Festival de Inverno promete agitar economia de Antonina


Economia da região deverá ser aquecida, principalmente com o artesanato
Autor: Arquivo

A economia de Antonina é aquecida no mês de julho, apesar do frio. O que acontece é o fenômeno do Festival de Inverno da UFPR que está em sua 15ª edição.

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Informações divulgadas dia 31 de maio de 2005

Abrem no dia 13 as inscrições para as oficinas do Festival de Inverno de Antonina Oficina no 14º Festival de Inverno


Autor: Arquivo

O Festival de Inverno de Antonina deste ano já está com data marcada: será no período de 9 a 16 de julho a 15ª edição do maior evento de extensão do sul do País.

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Informações divulgadas dia 04 de abril de 2005

15º Festival de Inverno já tem cartaz


Cartaz vencedor do 15º Festival de Inverno
Autor: Daniel Vitor Cordeiro Correa

Cartaz vencedor do 15º Festival de Inverno Autor: Daniel Vitor Cordeiro Correa Na sexta, dia 01 de abril, os professores da UFPR que compunham a comissão julgadora dos trabalhos para a escolha do cartaz do Festival de Inverno escolheram o vencedor.

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